Árbitro é ameaçado der ser agredido por ‘facção’ durante jogo-treino Figueirense x Barra

O jogo-treino entre Figueirense e Barra, no último sábado (5), no Estádio Orlando Scarpelli, em Florianópolis, terminou com denúncia e agressão ao quarto árbitro Gustavo Ratti. O caso repercutiu e gerou uma nota de repúdio da Sinafesc (Sindicato dos Árbitros de Futebol do Estado de Santa Catarina).

Árbitro Gustavo Ratti no jogo-treino do Figueirense x Barra

Gustavo Ratti (à direita do zagueiro do Barra) no jogo-treino no Scarpelli – Foto: Patrick Floriani/FFC/ND

De acordo com o relato do Sindicato, o quarto árbitro Gustavo Ratti foi alvo de violência e intimidação praticados por membros da comissão técnica do Barra. A agressão também foi registrada em Boletim de Ocorrência junto à Polícia Militar.

Ameaçada ao árbitro

No intervalo da atividade, que terminou com vitória do Figueirense por 2 a 0, Gustavo Ratti foi alvo de ofensas verbais, ameaças e agressões físicas. A nota da Sinafesc diz:

“Durante o intervalo da partida, Gustavo Ratti foi alvo de ofensas verbais, ameaças graves e agressões físicas por parte de membros do clube, com frases como ‘sabemos onde você mora’ e ‘vamos falar com o pessoal do PCC pra ir atrás de você’, além de bolada no rosto e esguichos de água, configurando um episódio covarde e inaceitável”.

A reportagem do portal ND Mais entrou em contato com a assessoria de comunicação do Barra, mas não obteve retorno sobre a situação até a publicação da matéria. Assim que o clube se pronunciar a matéria será atualizada.

Leia a nota na íntegra da Sinafesc

O Sindicato dos Árbitros de Futebol do Estado de Santa Catarina (SiNAFESC) vem a público manifestar seu mais veemente repúdio aos atos de violência e intimidação sofridos pelo árbitro Gustavo Baggio Ratti, durante a realização de jogo-treino envolvendo a equipe do Barra Futebol Clube, ocorrido no dia 5 de abril de 2025, conforme registrado em Boletim de Ocorrência junto à Polícia Militar.

Durante o intervalo da partida, Gustavo Ratti foi alvo de ofensas verbais, ameaças graves e agressões físicas por parte de membros do clube, com frases como “sabemos onde você mora” e “vamos falar com o pessoal do PCC pra ir atrás de você”, além de bolada no rosto e esguichos de água, configurando um episódio covarde e inaceitável.

Por se tratar de um jogo-treino, a conduta dos envolvidos não será objeto da Justiça Desportiva, mas não por isso deixará de ser rigorosamente apurada nas esferas cível e criminal, a quem cabe a responsabilização dos atos cometidos.

O SiNAFESC reafirma que não tolerará qualquer tipo de violência contra os profissionais da arbitragem e exigirá que os agressores sejam identificados e punidos conforme a lei. A integridade física, moral e psicológica dos árbitros precisa ser respeitada em qualquer ambiente esportivo, oficial ou não.

Nos solidarizamos com o árbitro Gustavo Ratti e reforçamos nosso compromisso de prestar todo o apoio necessário, inclusive jurídico e psicológico.

Respeito à arbitragem é respeito ao futebol. A violência não será normalizada.

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