Após boa aceitação com a Starlink, Elon Musk, dono da Tesla e SpaceX, agora foca no Brasil com a SolarCity, empresa especialista em energia solar. O país é o 6° maior produtor de radiação solar do planeta e o setor virou um mercado estratégico para o empresário.
A SolarCity chega em um momento de expansão do mercado solar no Brasil, que já conta com mais de 32 GW de potência instalada e dois milhões de consumidores conectados. O cenário favorável atrai investimentos e fortalece a posição do Brasil como referência global em sustentabilidade energética.
Elon Musk aposta no Brasil com expansão da SolarCity
Com estimativa de mais de R$ 40 bilhões em investimentos até 2030, a energia solar se torna essencial para o futuro energético do país. A redução nos custos dos sistemas fotovoltaicos e políticas públicas, como o Marco Legal da Micro e Minigeração Distribuída, aumentam o acesso à tecnologia.
Elon Musk enxerga no Brasil um terreno fértil para projetos solares, tanto de pequeno quanto de grande porte. Com a chegada da SolarCity, ele pretende impulsionar a geração distribuída de energia, alavancando o enorme potencial climático e econômico do país para criar soluções sustentáveis.
Brasil é o sexto maior produtor de energia solar do mundo
Ao considerar a potência na geração de energia solar no planeta, em 2023, o Brasil subiu para 6° lugar entre os maiores mercados de energia solar do planeta. O país produziu 11,9 GW a mais no ano.
A China é líder mundial, com produção de 609 GW, mais de 16 vezes maior que a do Brasil. Os Estado Unidos vêm em segundo lugar, com 137 GW e o Japão, surge na sequência, com 87 GW em produção de energia solar.
De acordo com a Agência Nacional de Energias Renováveis, o Brasil subiu duas posições entre 2022 e 2023, ultrapassando países como Austrália (33,6 GW), Itália (29,8 GW) e Espanha (28,7 GW). O Brasil tem capacidade de abastecer cerca de 16 milhões de residências e já arrecadou R$ 5,6 bilhões em 2023.