A Companhia Integrada de Desenvolvimento Agrícola de Santa Catarina (Cidasc) foi alertada sobre possíveis casos de intoxicação por ficotoxina em pessoas que consumiram mexilhões retirados de costões nos municípios de Laguna, Imbituba e na localidade do Pântano do Sul, em Florianópolis.
Mexilhões retirados de costões em Laguna, Imbituba e Pântano do Sul podem conter toxinas – Foto: Ricardo Wolffenbüttel/Secom-SC/Divulgação/ND
Monitoramentos regulares
Segundo o órgão, monitoramentos regulares são realizados na praia do Pântano do Sul, e nenhum relatório apontou a presença de toxinas. Os municípios de Imbituba e Laguna não possuem áreas de produção e, por isso, não são alvo de monitoramento oficial.
Período de defeso da extração de moluscos
A extração de mexilhões durante o período de defeso, iniciado em 1º de setembro e que se encerra na terça-feira, dia 31 de dezembro, é considerada um crime ambiental e não deveria ter ocorrido.
Extração dentro do período de defeso é um crime ambiental – Foto: Ricardo Wolffenbüttel / Secom/ND
Se previna contra intoxicações
Não é recomendado o consumo de moluscos retirados de costões e ilhas, por serem áreas não monitoradas oficialmente.
A alga Dinophysis, quando em proliferação, libera a toxina ácido okadaico, que é absorvida pelos moluscos ao filtrarem a água do mar.
Alga Dinophysis, quando em proliferação, libera a toxina ácido okadaico, que é absorvida pelos moluscos – Foto: Julio Cavalheiro / Arquivo/ Secom
Essa toxina não prejudica a saúde dos animais aquáticos, mas pode causar sintomas gastrointestinais em humanos que consumirem moluscos contaminados. Os sintomas incluem náuseas, diarreia e vômito, que podem indicar intoxicação.
Nesse caso, é importante procurar atendimento médico e informar a Vigilância Sanitária e a Cidasc por meio da Ouvidoria de Santa Catarina, pelo número 0800 644 8500.