Primeiro show da turnê na capital baiana aconteceu neste sábado (30) e reuniu sucessos como Reconvexo, Alegria Alegria e Um Índio. Caetano e Bethânia se apresentam em Salvador
Nos olhares do público que viu Maria Bethânia e Caetano Veloso juntos no palco ficou claro: o encontro dos irmãos é um presente e viver no mesmo tempo que eles é sorte e privilégio. Para quem é baiano então, a sorte é dobrada. Esse foi o sentimento de quem lotou a Arena Fonte Nova, em Salvador, neste sábado (30), para assistir o show.
Nos olhares do público que viu Maria Bethânia e Caetano Veloso juntos no palco ficou claro: o encontro dos irmãos é um presente e viver no mesmo tempo que eles é sorte e privilégio. Para quem é baiano então, a sorte é dobrada. Esse foi o sentimento de quem lotou a Arena Fonte Nova, em Salvador, neste sábado (30), para assistir o show.
Após 46 anos sem se apresentarem juntos, os filhos de Dona Canô e de Santo Amaro, cidade do recôncavo baiano, decidiram que era hora de rodar o Brasil com a turnê em dupla.
A história e carreira dos irmãos têm um significado especial para a música popular brasileira e fazem parte da formação cultural de gerações e de famílias inteiras. Fato que ficou claro na emoção, ansiedade e expectativa do público presente no primeiro de dois shows previstos para Salvador na turnê. Mais de 50 mil pessoas compareceram.
A apresentação começou às 21h03 caminhando contra o vento com a clássica marcha tropicalista “Alegria Alegria”. O público acompanhou e cantou junto.
No repertório, canções que marcaram as vidas deles e de milhares de brasileiros, homenagem à amiga Gal Costa, eterna doce bárbara, a Gilberto Gil, Raul Seixas e também à Bahia.
Os sucessos “Baby” e “Vaca Profana”, de Gal Costa, foram cantados pelos artistas e por todo público enquanto as fotos dela, que morreu em 2022, apareciam no telão. “Gal para sempre”, disseram os irmãos.
Bethânia e Caetano entregam show icônico em Salvador
Malu Vieira/g1 BA
O samba de Dorival Caymmi, “Você já foi à Bahia, nega?”, e o pop “Fé”, de Iza, fizeram parte do setlist, assim como o rock do baiano Raul Seixas, através de “Gita”.
Em uma sequência da MPB, Caetano emendou “Sozinho”, “Leãozinho”, “Você não me ensinou a te esquecer” e “Você é Linda”. Em um dos momentos mais marcantes do show, o público iluminou a arena com as lanternas dos celulares ao som de “Quando a gente ama é claro que a gente cuida”.
A figura imponente de Maria Bethânia, vestida de azul e dourado, levou o público à loucura com “Explode Coração”, seguido de “As canções que você fez pra mim”, de 1978 e 1993.
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O show, que misturou samba, gospel, saudação a Iemanjá, rock, pop e MPB, teve a cara da Bahia e do Brasil e já deixou saudade.
Depois de duas horas de sucessos, os irmãos encerraram a apresentação ao som de “Odara”. Com uma participação mais que especial da banda, que dançou junto com o público, Caetano e Bethânia se abraçaram e deixaram o palco.
Quem prestigiou a mágica viu: neste sábado, a Bahia ficou um pouquinho mais odara.
Caetano e Bethânia prestam homenagens aos povos originários
g1 BA
A turnê estreou no Rio de Janeiro e já passou por Belo Horizonte, Curitiba, Belém, Recife, Brasília, Porto Alegre e Fortaleza e ainda passará por São Paulo.
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