Suzane Richthofen, de 41 anos, foi reprovada e não passou para a 2ª etapa do concurso público do TJSP (Tribunal de Justiça de São Paulo). Atualmente ela cumpre pena em regime aberto por matar os próprios pais com a ajuda dos irmãos Cravinhos.
Ela fez a prova para atuar como escrevente judiciário no fórum de Bragança Paulista, justamente onde corre seu processo de execução penal. O cargo prevê salário de mais de R$ 6 mil.
Conforme o edital, apenas 44 dos 1.335 candidatos que se inscreveram para a prova passaram para a 2ª fase, de caráter eliminatório. A fase consiste em um exame prático de digitação.
Dos 44 candidatos, só três serão aprovados, sendo duas vagas disponíveis para ampla concorrência e uma para pretos ou pardos.
Suzane Richthofen e a luta para ingressar no serviço público
Em setembro, após Suzane Richthofen ser vista realizando a prova, o TJSP afirmou, por meio de nota, que ela não poderia assumir o cargo mesmo que fosse aprovada, devido à extensão de sua sentença, que vai até 2041.
No entanto, não é possível saber se ela foi eliminada por este critério, ou porque não atingiu a nota de corte, que foi de 7,6, pois só a própria Suzane pode ver quanto tirou no exame.
O edital especifica que não podem tomar posse aprovados com condenações por crimes contra o patrimônio, administração pública, tráfico de drogas ou improbidade administrativa.
Suzane já tentou ingressar no serviço público anteriormente: no ano passado, ela se inscreveu para o cargo de telefonista da Câmara Municipal de Avaré, mas não compareceu à prova devido à grande repercussão da mídia.