Um novo relatório policial sobre a morte de Liam Payne aponta que o cantor estava tentando fugir do hotel quando caiu da sacada, em Buenos Aires, na Argentina, no dia 16 de outubro. As informações foram divulgadas na segunda-feira (25) pelo site americano TMZ.
Testemunhas afirmaram que o hotel sabia que o artista estava ameaçando usar a varanda como saída e, mesmo assim, os funcionários o deixaram sozinho no quarto.
Segundo o TMZ, Liam Payne já tinha escapado pela varanda da casa em que estava hospedado na Flórida, em setembro. O guarda-costas o obrigou a ficar dentro do quarto porque ele havia usado drogas, mas o cantor britânico usou uma mangueira para fugir.
Quando caiu do terceiro andar do hotel CasaSur Palermo, em outubro, o ex-integrante da banda One Direction havia acabado de causar uma confusão no lobby e três funcionários o levaram à força até o quarto.
Minutos após o deixarem sozinho, um dos empregados do hotel ligou para a emergência. “Não sei se a vida dele pode estar em perigo. Ele está em um quarto com sacada, então, estamos com medo”, disse ao telefone.
A polícia ainda encontrou uma bolsa atrelada ao corpo de Liam Payne, que não estava com ele quando foi carregado do lobby. A principal hipótese é de que o cantor teria tentado pular para a varanda do segundo andar.
Outra bolsa, que ele teria jogado primeiro, foi encontrada no segundo andar com um bilhete escrito “para Liam”. A sacola continha pílulas e uma garrafa de uísque.
Uísque, cocaína e prostitutas: os últimos passos de Liam Payne antes da morte
Ainda conforme o TMZ, Liam Payne teria pedido quatro garrafas de uísque na noite anterior e mais cinco no dia da morte. Às 7h da manhã, mandou mensagem para um amigo dizendo “cara, acho que vou transar com umas prostitutas”.
O amigo é o empresário argentino Roger Nores, acusado de “abandono de pessoa” no inquérito da morte do cantor. Ele teria levado seis gramas de cocaína para o britânico no dia da queda.
Durante a tarde, Liam Payne pediu mais sete gramas da droga para um funcionário do hotel, também réu no processo. O jornal argentino La Nación apurou que o artista se encontrou com duas acompanhantes de luxo que conheceu por um aplicativo chamado “Gemidos”.
Elas teriam sido convidadas a encontrá-lo no hotel naquele dia e afirmaram que tiveram relações sexuais com ele. As mulheres cobraram 5 mil dólares (cerca de R$ 28,8 mil), porém o artista se recusou a pagar.
A discussão escalou e a recepção do hotel precisou intervir. Um funcionário entrou em contato com o empresário Roger Nores, amigo de Liam Payne, para pagar a dívida, mas não obteve resposta. Por fim, a recepção convenceu as duas mulheres a se retirarem sem o pagamento.