As prisões ocorreram na quinta-feira (21). Uma das suspeitas é mãe da criança abusada sexualmente pela vítima. Populares invadem delegacia e lincham suspeito de estuprar e matar criança de 1 ano no AM
Quatro pessoas foram presas suspeitas de invadir uma delegacia e linchar até a morte um homem suspeito de estupro, em Jutaí, no interior do Amazonas, em setembro deste ano. As prisões ocorreram na quinta-feira (21).
O homem morto tinha 48 anos e havia se entregado à polícia após investigações o identificarem como suspeito de abusar sexualmente de uma criança de 1 ano de idade e a matá-la. Ele foi retirado a força da delegacia, agredido e queimado ainda vivo por moradores do município.
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Segundo a Polícia Civil do Amazonas (PC-AM), os presos foram identificados como Abraão Lopes Ferreira, 32; David Araújo Freitas, 23; Mateus Soares Lopes, 25; e uma mulher de 19 anos, que seria mãe da criança. O grupo teria incitado o linchamento.
Segundo a delegada titular da Delegacia Interativa de Polícia (DIP) de Jutaí, Mariane Menezes, os suspeitos presos foram identificados por meio de vídeos do linchamento feitos pela própria população.
“A gente pegou essas imagens que estavam nas redes sociais, que estavam na internet, e a gente avaliou quem seria cada pessoa afim de efetivamente saber, há fortes indícios de que cometeram (o crime), então não estão presos por nada, realmente eles fizeram”, explicou.
Os suspeitos devem responder pelos crimes de dano, resistência e vilipêndio de cadáver, e já estão à disposição da Justiça.
Advogada é presa com dez tabletes de cocaína na Zona Norte de Manaus
O caso
Uma multidão invadiu a delegacia de Jutaí, no interior do Amazonas, e linchou um homem que havia sido preso, suspeito de estuprar uma criança de 1 ano e 6 meses de idade. A vítima havia desaparecido na noite anterior, enquanto dormia em um flutuante no porto de Jutaí.
Na noite de 19 de setembro, durante o interrogatório do suspeito, uma multidão revoltada com o crime cercou a delegacia e invadiu o local. Na ocasião, os populares usaram rojões, coquéteis molotovs e garrafas de vidro que foram lançados em diração ao prédio, conforme informações da Polícia Militar.
Ao entrar na delegacia, a multidão conseguiu localizar o suspeito, que foi levado para via pública e foi linchado.
Em nota, a polícia informou que apesar dos esforços não conseguiu conter a revolta dos populares. Também foi informado que as Forças de Segurança já iniciaram as investigações para identificar os responsáveis pelo linchamento.
Quatro pessoas foram presas suspeitas de invadir uma delegacia e linchar até a morte um homem suspeito de estupro, em Jutaí, no interior do Amazonas, em setembro deste ano. As prisões ocorreram na quinta-feira (21).
O homem morto tinha 48 anos e havia se entregado à polícia após investigações o identificarem como suspeito de abusar sexualmente de uma criança de 1 ano de idade e a matá-la. Ele foi retirado a força da delegacia, agredido e queimado ainda vivo por moradores do município.
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Segundo a Polícia Civil do Amazonas (PC-AM), os presos foram identificados como Abraão Lopes Ferreira, 32; David Araújo Freitas, 23; Mateus Soares Lopes, 25; e uma mulher de 19 anos, que seria mãe da criança. O grupo teria incitado o linchamento.
Segundo a delegada titular da Delegacia Interativa de Polícia (DIP) de Jutaí, Mariane Menezes, os suspeitos presos foram identificados por meio de vídeos do linchamento feitos pela própria população.
“A gente pegou essas imagens que estavam nas redes sociais, que estavam na internet, e a gente avaliou quem seria cada pessoa afim de efetivamente saber, há fortes indícios de que cometeram (o crime), então não estão presos por nada, realmente eles fizeram”, explicou.
Os suspeitos devem responder pelos crimes de dano, resistência e vilipêndio de cadáver, e já estão à disposição da Justiça.
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O caso
Uma multidão invadiu a delegacia de Jutaí, no interior do Amazonas, e linchou um homem que havia sido preso, suspeito de estuprar uma criança de 1 ano e 6 meses de idade. A vítima havia desaparecido na noite anterior, enquanto dormia em um flutuante no porto de Jutaí.
Na noite de 19 de setembro, durante o interrogatório do suspeito, uma multidão revoltada com o crime cercou a delegacia e invadiu o local. Na ocasião, os populares usaram rojões, coquéteis molotovs e garrafas de vidro que foram lançados em diração ao prédio, conforme informações da Polícia Militar.
Ao entrar na delegacia, a multidão conseguiu localizar o suspeito, que foi levado para via pública e foi linchado.
Em nota, a polícia informou que apesar dos esforços não conseguiu conter a revolta dos populares. Também foi informado que as Forças de Segurança já iniciaram as investigações para identificar os responsáveis pelo linchamento.