Acelerador linear entra em operação com tecnologia que melhora eficiência da radioterapia, encurtando as sessões. Acelerador linear que entrou em operação no Hospital de Base de Rio Preto: radioterapia aumenta capacidade de atendimento e reduz tempo das sessões
HB/Divulgação
O tratamento de radioterapia no Hospital de Base (HB) de São José do Rio Preto (SP) ganhou um equipamento capaz de reduzir o número de sessões em até 85%.
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Atualmente, o setor de radioterapia do hospital tem capacidade para atender 54 pessoas. Com o acelerador linear, que começou a funcionar na semana passada, a expectativa é que o número de atendimentos seja maior.
Ainda segundo a instituição, esse é o segundo equipamento do tipo. A previsão é que o número de pacientes atendidos passe para 152 a partir de janeiro de 2025, com a aquisição e chegada do terceiro acelerador.
O investimento no equipamento é de R$ 12,6 milhões, obtidos com recursos próprios e também dos governos federal e estadual, além de empresas parceiras.
De acordo com o coordenador da radioterapia do HB, Renato Affonso Junior, o acelerador linear oferece tratamento mais preciso para os pacientes de câncer e preserva os órgãos sadios ao redor do tumor.
Ele possui precisão de 0,01 milímetro (menos que a espessura de um fio de cabelo) e gera imagens de alta resolução.
Essa tecnologia permite mais eficiência na radioterapia, reduzindo a quantidade de sessões necessárias para atacar o tumor e encurtando o tempo total de tratamento.
Também é equipado com mesa robótica capaz de adaptar-se de forma automática aos movimentos e controle detalhado sobre a posição do paciente e o movimento do tumor.
O acelerador, chamado de TrueBeam, é utilizado no tratamento de pacientes com diferentes tipos de câncer, como tumor de pulmão, fígado, rim, mama ou ossos, entre outros.
Ainda de acordo com o coordenador da radioterapia, o equipamento permite aos médicos o uso de técnicas avançadas de tratamento, como a radioterapia guiada por imagem, radioterapia de intensidade modulada de feixe, mas com arcos volumétricos modulados (VMAT), radiocirurgia estereotáxica (SRS) e radioterapia estereotáxica extracraniana (SRBT).
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