Nascido em Poá, na Grande São Paulo, o engenheiro de produção Tiago Azevedo Bïler, de 40 anos, estava em Cascavel a trabalho. Nascido em Poá, Tiago Azevedo foi um dos mortos na queda do avião
Reprodução/Redes Sociais
“Ele sempre espalhou muita coisa boa para todo mundo e deixou uma esposa, um filho, uma mãe, um irmão e muitos amigos tristes”, afirma Bruno Azevedo Francisco, irmão de Tiago Azevedo Bïler, engenheiro que estava entre as 62 vítimas que morreram na queda de um avião na tarde desta sexta-feira (9) em Vinhedo, em São Paulo.
Nascido em Poá, na Grande São Paulo, Tiago era engenheiro de produção e trabalhava com a venda de produtos para a Indústria. Ele estava em Cascavel realizando mais uma das diversas viagens a trabalho que costumava fazer.
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Tiago faria 41 anos na próxima semana. Ele deixa o filho Dante, de sete anos, e a esposa Carlina Bïler. Atualmente, o engenheiro morava com a família na cidade de São Paulo.
Abalado, Bruno não deixou de elogiar o irmão. “Eu sei que ele é uma pessoa que ninguém poderá falar mal, porque ele era muito bom”.
Nas redes sociais, a mãe de Tiago pediu aos amigos que enviem luz e amor. Confira a publicação na íntegra:
“Meus amigos queridos. Estou aqui para pedir luz e amor para mim e minha família.
Estou com meu filho Bruno, meu netinho Dante, minha nora Carlina necessitando de luz e amor. Meu filho Tiago Azevedo não sobreviveu ao acidente de avião de ontem. Estou num hotel que a companhia aérea indicou desde ontem a noite. Preciso que envie luz e amor. Acredito que Tiago está lá tentando ajudar os outros feridos também precisando de luz e amor. Não deixaram eu ir até lá. Por isso estou aqui esperando. Aqui está escuro preciso de luz e amor.”
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Arte g1
A queda
De acordo com a Voepass Linhas Aéreas, antiga Passaredo, companhia aérea dona da aeronave, as vítimas estavam em um avião turboélice de passageiros, modelo ATR-72, que saiu de Cascavel (PR) às 11h58 com destino a Guarulhos (SP).
Segundo a Força Aérea Brasileira (FAB), o voo ocorreu dentro da normalidade até as 13h20, mas a partir das 13h21 a aeronave não respondeu às chamadas da torre de São Paulo, bem como não declarou emergência ou reportou estar sob condições meteorológicas adversas. “A perda do contato radar ocorreu às 13h22”.
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A companhia aérea afirmou em nota que o avião que caiu estava apto a voar e sem restrições. A Anac informou que a aeronave se encontrava em condição regular para operar, com certificados de matrícula e de aeronavegabilidade válidos, além dos tripulantes com documentação em dia.
Segundo o secretário de Segurança de Vinhedo, Osmir Cruz, a aeronave caiu próximo de uma residência com moradores dentro, mas nenhuma pessoa em solo ficou ferida.
A Polícia Federal instaurou inquérito para investigar o acidente. Um ‘gabinete de crise’ foi montado pela corporação na casa de um morador dentro do condomínio onde houve a tragédia.
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