Vítima era Denise de Oliveira, 45 anos. Perícia não esclarece se o que causou a queda foi um mal súbito ou desequilíbrio. Fato aconteceu em Caxias do Sul. Detalhe da janela que quebrou antes de mulher cair de 2º andar de academia em Caxias do Sul
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A mulher que morreu após cair pela janela do segundo andar de uma academia, em Caxias do Sul, na Serra do RS, sofreu uma queda de 5,6 metros de altura. A informação consta nos laudos emitidos pelo Instituto-Geral de Perícias (IGP) e foi confirmada nesta terça-feira (22) ao g1 pelo delegado Edinei Albarello.
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O documento aponta ainda que o aparelho de exercício estava disposto a 70 cm de distância da parede. O vidro que quebrou tinha espessura de 4 mm.
A vítima foi identificada como Denise de Oliveira, de 45 anos. De acordo com o delegado, a perícia não esclarece se o que causou a queda foi um mal súbito ou desequilíbrio. A hipótese de que a Denise tenha sido empurrada por outra pessoa foi descartada pela polícia.
“Não é possível apontar eventual causa clínica que explique o que causou o desequilíbrio que originou a queda (por exemplo, um mal súbito), ou se a queda pode ter sido decorrente de um desequilíbrio durante a execução do exercício”, explicou Albarello.
Denise estava próxima de um aparelho chamado graviton, em que a pessoa utiliza o peso do próprio corpo para realizar movimentos, quando se desequilibrou e bateu no vidro. Conforme o Corpo de Bombeiros, ela ficou presa pelo pé na grade entre o prédio e a rua após a queda e foi preciso cortar as hastes de ferro para retirar a vítima do local.
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Segundo o Conselho Regional de Educação Física, a academia estava regularizada e tinha permissão para funcionar. O Corpo de Bombeiros realizou uma vistoria no local e não foram constatadas irregularidades em relação ao Plano de Proteção contra Incêndios (PPCI).
O inquérito policial será concluído após a finalização de diligências pendentes. O delegado não informou o prazo.
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Quem era Denise
Natural de Caxias do Sul, Denise tinha 45 anos, era solteira e trabalhava como tecelã em uma fábrica de tecidos. Ela ajudou a criar, junto da mãe, já falecida, o sobrinho Guilherme Oliveira, hoje com 25 anos.
“Era a pessoa mais especial do mundo pra mim. Eu morei com ela desde os seis meses, a minha vida inteira eu passei com ela, tudo que eu sei foi ela quem me ensinou, tudo que eu sou hoje é graças a ela e minha mãe (…) O que a família tá sentindo agora é fora do normal”, conta Guilherme.
Segundo o dono da academia, ela estava matriculada e treinava no local há cerca de um ano. À RBS TV, Rodrigo Brustolin de Oliveira afirmou que os registros do local mostram que Denise havia entrado na academia cerca de uma hora e meia antes do acidente — ou seja, provavelmente estava já no fim da sessão de exercícios.
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