Fraude da ‘bomba baixa’ é uma das mais utilizadas em postos de combustíveis; veja como é e como denunciar


Nessa prática fraudulenta o consumidor paga um valor maior do que o abastecido em seu veículo, em virtude da adulteração dos equipamentos de medição das bombas. Saiba o que fazer quando identificar bomba de combustível adulterada
A fraude da “bomba baixa” é um dos golpes das mais utilizados em postos de combustíveis no Piauí. Nessa prática fraudulenta, os equipamentos de medição das bombas são adulterados e o consumidor paga um valor maior do que o abastecido em seu veículo.
Em entrevista ao Bom Dia Piauí desta segunda-feira (07), a chefe de fiscalização do Instituto de Metrologia do Estado do Piauí (IMEPI), Maria José, informou que postos de combustíveis atuantes dessa prática fraudulenta podem ser multados acima de um milhão de reais e explica como essa fraude acorre.
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“A bomba medidora tem um bloco por onde passa a quantidade de combustível que chega até o consumidor. O bloco ele tem um disco que envia mensagem para o pulser e este leva informações para o CPU da bomba, onde será calculado o valor a pagar. Quando o pulser está com alguma fraude ele vai enviar informações erradas”, informou Maria José.
A chefe de fiscalização explicou ainda que o consumidor pode cair no golpe pelo visor da bomba não revelar o real volume de combustível abastecido e pontou que a adulteração pode ser feita também por uma implantação de um chip ou a alteração da própria placa da bomba.
Uma das consumidoras prejudicadas pela fraude foi a advogada Nathália Freitas, que ao abastecer seu veículo em um posto em Teresina verificou que o visor da bomba contava uma quantidade de combustível colocada superior ao limite do tanque do veículo. “Aquilo me causou estranheza e eu fiz uma denúncia”, relatou a advogada.
Em relação às denúncias, o diretor do IMEPI, Júnior Macedo, instruiu que qualquer cidadão pode realizar essa notificação de fraude. “Recentemente criamos o aplicativo Fala Consumidor, que a um click o consumidor pode fazer todas suas denúncias e acompanhar nossas operações”, complementou o diretor.
Fraude da “bomba baixa” alteram o volume de combustíveis abastecidos
Francielly Medeiros/Inter TV Cabugi
*Caroline Rosário, estagiária sob supervisão de Lucas Marreiros.
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