
O valor do dólar fechou o dia em alta nesta quinta-feira (27), conforme o Banco Central do Brasil. Pela manhã, a moeda norte-americana estava custando R$ 5,75. Na quarta-feira (26), o fechamento ficou em R$ 5,73.

Valor do dólar fecha em alta nesta quinta-feira (27), após dados do IPCA-15 ficarem abaixo das expectativas – Foto: Deny Campos/Arte/ND
O valor do dólar apresentou pequenas variações nos primeiros negócios desta quinta-feira (27), refletindo a cautela dos investidores diante de múltiplos fatores. Enquanto digerem o IPCA-15 de março (0,64%) e o Relatório de Política Monetária do BC, reagem também aos novos anúncios tarifários do presidente americano Donald Trump.
Confira o valor do dólar hoje
Dólar comercial
Usado em negociações internacionais e operações financeiras.
- Compra: R$ 5,755
- Venda: R$ 5,756
Dólar turismo
Voltado para viagens e compras no exterior, sua cotação inclui impostos e taxas.
- Compra: R$ 5,797
- Venda: R$ 5,977
Às 09h10 (horário de Brasília) desta quinta-feira (27), o dólar à vista operava em baixa de 0,03%, cotado a R$ 5,731 na compra e R$ 5,732 na venda. Na B3 (Bolsa de Valores brasileira), o dólar futuro para abril, atualmente mais líquido, caía 0,10% com 5.735 pontos.
O que fez o dólar cair?
O Banco Central revisou para baixo sua expectativa de crescimento do PIB em 2025, de 2,1% para 1,9%, conforme detalhado no relatório divulgado nesta manhã. O documento também projetou inflação persistente acima do teto da meta durante 2024, alimentando debates sobre a política monetária.
Os agentes de mercado enfrentam um cenário complexo:
- Dados do IPCA-15 ficaram abaixo das expectativas (0,64% vs 0,7% projetado)
- Perspectiva de crescimento econômico mais modesto em 2025
- Incertezas sobre impacto das novas tarifas comerciais dos EUA
Às 11h, o presidente do BC, Gabriel Galípolo, e o diretor de Política Econômica, Diogo Guillen, darão entrevista coletiva. Analistas aguardam sinais sobre possíveis ajustes na estratégia monetária diante desse quadro econômico revisado.
Enquanto isso, o dólar mantém relativa estabilidade, equilibrando pressões internas dos indicadores brasileiros, tensões externas com a política comercial americana e expectativas sobre os próximos passos do Copom.
O mercado segue atento aos desdobramentos tanto da política econômica doméstica quanto das medidas protecionistas internacionais que podem impactar os fluxos de capital e o valor do dólar nas próximas sessões.