O caso da adolescente Vitória Regina de Sousa, de 17 anos, assassinada por seu stalker, Maicol Antonio Sales dos Santos, de 23 anos, ilustra os perigos do stalking. O delegado responsável pelo caso, Luiz Carlos do Carmo, confirmou que Maicol estava obcecado por Vitória, e o crime ocorreu devido à perseguição constante que ele exercia sobre a jovem. O stalking, classificado como crime no Código Penal Brasileiro, envolve uma perseguição obsessiva que ameaça a integridade e privacidade da vítima.
O comportamento de um stalker pode se manifestar de diversas formas, como envio excessivo de mensagens, presentes ou ligações, além de monitoramento da rotina da vítima. Quando essa perseguição se torna reiterada e causa medo, angústia e danos psicológicos, como ansiedade e depressão, ela é considerada um crime. Existem diferentes tipos de stalkers, como o “carente”, o “rejeitado” e o “predador”, cada um com motivações e comportamentos distintos.
Para se proteger, especialistas orientam a redução da exposição nas redes sociais e a não interação com o agressor. É essencial reunir provas, como mensagens e vídeos, e registrar boletins de ocorrência. Além disso, buscar apoio psicológico é fundamental, pois o impacto emocional do stalking pode levar a graves problemas de saúde mental. Caso a situação se agrave, medidas protetivas e até prisão preventiva podem ser tomadas para proteger a vítima.