Ricardo Nunes foi o último entrevistado na série do g1 com os candidatos à Prefeitura de São Paulo. As entrevistas são realizadas ao vivo, às 13h30, com transmissão no site, YouTube e TikTok. O prefeito Ricardo Nunes, candidato do MDB à reeleição, é entrevistado por Natuza Nery em O Assunto no estúdio do g1 em São Paulo
Fábio Tito/g1
O candidato do MDB à Prefeitura de São Paulo, Ricardo Nunes, disse em entrevista ao g1, na tarde desta segunda-feira (12), que não teve pressa para entregar as obras da Avenida Santo Amaro por conta do calendário eleitoral.
Nunes foi o último entrevistado na série do g1 com os candidatos à Prefeitura de São Paulo. As entrevistas são realizadas ao vivo, às 13h30, com transmissão no site, YouTube e TikTok.
No bate-papo, o prefeito também rebateu as críticas do Tribunal de Contas do Município (TCM), que disse que, apesar da demora, a reforma da Avenida Santo Amaro foi entregue pela atual administração com vários problemas que precisavam ser corrigidos.
“Não teve pressa para entregar, não. Realmente a obra da Avenida Santo Amaro a gente acabou recebendo muita crítica, o prefeito sempre recebe muita crítica. Mas [o que] superou de críticas [foi] quando eu fui fazer a reforma da Ponte da Cidade Jardim, que entreguei no dia 14 de dezembro. Quando a gente tem que fazer uma obra importante, vai gerar algum transtorno então a gente ficou cobrando para poder entregar e está entregue, ficou super bonita”, disse.
Sobre o Tribunal de Contas, olha que interessante. O TCM aprovou as minhas contas de 2021, 2022 e 2023, por unanimidade. Inclusive, a câmara municipal já votou as minhas contas de 2021 e 2022 e pela primeira vez, com essa aprovação do Tribunal de Contas e da Câmara Municipal, as minhas contas foram aprovadas com louvor”, declarou.
Conluio de empresas
Sobre um suposto conluio de empresas que ganharam contratos emergenciais durante a gestão Nunes para reformar avenidas, viadutos e outras vias da cidade, o prefeito afirmou que a Prefeitura de SP é a principal vítima, mas que tudo ainda está em investigação.
“Se por acaso houve o conluio, vai ser investigado, não sabe se tem, mas se por acaso tiver, só pra que os nossos telespectadores fiquem bem-informados sobre como é a sua forma de trabalhar. De quem foi esse conluio? Não é da Prefeitura, é da empresa prestadora de serviço e se a empresa prestadora de serviço fez o conluio de preço, ela vai pagar por isso”, afirmou.
“A Prefeitura de São Paulo fez uma contratação, o que eles tão colocando é que talvez tenha uma possibilidade que as empresas tenham combinado preço, se alguém fez isso, vai pagar pelo que fez, não é a prefeitura”, declarou.
O candidato do MDB também defendeu. o grande número de obras emergenciais feitas pela gestão dele sem licitação, gerando diversos problemas como o suposto conluio investigado em mais de 200 obras públicas.
“Sobre a questão das obras emergenciais, o que é importante falar, não é o prefeito, não é o secretario que define a obra emergencial. Quem define a obra emergencial é o técnico da prefeitura, o engenheiro concursado e a Defesa Civil. As obras emergenciais tão previstas na legislação e não é assim que a pessoa lá, o funcionário, coloca qualquer preço”, disse.
“Existe as empresas pré-cadastradas no processo de seleção e o valor aplicado é o valor de uma tabela feita pela Fipe. A gente tem uma referência do valor pela Fipe, pelo valor de mercado, então, não é assim que faz com qualquer preço não, tem toda uma referência, um critério, tem uma legislação especifica, é comunicado ao tribunal de contas do município e todos os atos públicos, de todas as pessoas públicas, estão sujeitos a investigação e responder por eventual desvio que tenha feito, eventual forma não coerente de sua atuação”, explicou.