Pesquisa Datafolha mostrou aprovação do presidente em 24%. Oposição diz que resultado é fruto do ‘desastre’ do governo. Aliados do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) atribuíram nesta sexta-feira (14) a queda na popularidade do governo ao que chamaram de “tempestade perfeita” envolvendo o aumento no preço dos alimentos, à crise recente do PIX e ao aumento do dólar. Mesmo assim, dizem acreditar que as próximas pesquisas deverão indicar melhora.
Pesquisa Datafolha divulgada nesta sexta mostrou que o número de eleitores que consideram o governo do presidente Lula “ótimo” ou “bom” caiu de 35% em dezembro para 24% e os que consideram “ruim” ou “péssimo” aumentou de 34% em dezembro para 41%.
8 pontos que podem explicar a queda na popularidade de Lula
Além disso, em janeiro, pesquisa Quaest divulgada em janeiro mostrou que a aprovação do governo Lula caiu de 52% em dezembro para 47%, enquanto a reprovação aumentou de 47% para 49%.
“Nós tivemos uma tempestade perfeita. Teve o aumento no preço dos alimentos por causa do aumento do dólar, a crise sem precedentes do PIX. Mas já estamos saindo. […] O prognóstico é melhor que o diagnóstico. Com as medidas que o governo vai anunciar, vamos melhorar. O pior momento já passou, já temos um prognóstico melhor daqui para frente”, afirmou o líder do governo no Congresso Nacional, senador Randolfe Rodrigues (PT-AP).
Na mesma linha de Randolfe, a presidente do PT, Gleisi Hoffmann, disse em uma rede social que a pesquisa divulgada nesta sexta é o “reflexo dos dois meses mais difíceis para este governo”.
“Tivemos a especulação desenfreada com o câmbio, que também afetou os preços dos alimentos, o aumento do imposto estadual sobre a gasolina, as péssimas notícias sobre o aumento dos juros, o terrorismo sobre o resultado fiscal e a maior ‘fakenews’ de todos os tempos, sobre a taxação do PIX”, publicou a parlamentar.
Líder do governo na Câmara, o deputado José Guimarães (PT-CE) disse avaliar que o presidente Lula está “virando o jogo”, acrescentando que a pesquisa “reflete uma situação anterior”. “Em 2025 vamos para as entregas e chegarmos firmes em 2026″, acrescentou.
Oposição ironiza e diz ver governo como ‘desastre’
Ministro da Casa Civil no governo Jair Bolsonaro, o presidente do PP, Ciro Nogueira, disse que a pesquisa reflete a o princípio da ação e reação”, numa referência a uma das teorias desenvolvidas do físico Isaac Newton.
“Quem passou os 2 últimos anos agindo contra os outros, colhe contrariedade. O Lula mais amargo dos 3 é o mais rejeitado de todos os Lulas. Ação e reação”, publicou o parlamentar.
Para o deputado Filipe Barros (PL-PR), “nem os próprios eleitores estão mais suportando o Lula”.
“E com razão: seu governo já entrou para a história como um desastre sem precedentes”, publicou o parlamentar.
Ao compartilhar em uma rede social o resultado da pesquisa Datafolha, a senadora Damares Alves (Republicanos-DF) indagou em tom de ironia: “Alguma surpresa?”.
Estratégias para retomar popularidade
Diante do cenário de queda na popularidade, o governo do presidente Lula tem adotado algumas estratégias ao longo das últimas semanas.
Lula, por exemplo:
retomou a agenda de viagens pelo país (nas últimas semanas esteve no Rio de Janeiro, na Bahia, no Amapá e no Pará; também tem viagens previstas para São Paulo e novamente Rio nos próximos dias);
voltou a conceder entrevistas a rádios locais (por exemplo, dos estados de Minas Gerais, do Rio e do Pará).
Além disso, o governo aposta em alguns anúncios de medidas para a população, entre as quais:
envio do projeto que trata da isenção do Imposto de Renda para quem ganha até R$ 5 mil;
envio da proposta que prevê crédito consignado para funcionários do setor privado;
envio do projeto do pagamento integral do botijão por meio do Gás para Todos;
inclusão de mais remédios 100% gratuitos no Farmácia Popular.
Pesquisa Datafolha divulgada nesta sexta mostrou que o número de eleitores que consideram o governo do presidente Lula “ótimo” ou “bom” caiu de 35% em dezembro para 24% e os que consideram “ruim” ou “péssimo” aumentou de 34% em dezembro para 41%.
8 pontos que podem explicar a queda na popularidade de Lula
Além disso, em janeiro, pesquisa Quaest divulgada em janeiro mostrou que a aprovação do governo Lula caiu de 52% em dezembro para 47%, enquanto a reprovação aumentou de 47% para 49%.
“Nós tivemos uma tempestade perfeita. Teve o aumento no preço dos alimentos por causa do aumento do dólar, a crise sem precedentes do PIX. Mas já estamos saindo. […] O prognóstico é melhor que o diagnóstico. Com as medidas que o governo vai anunciar, vamos melhorar. O pior momento já passou, já temos um prognóstico melhor daqui para frente”, afirmou o líder do governo no Congresso Nacional, senador Randolfe Rodrigues (PT-AP).
Na mesma linha de Randolfe, a presidente do PT, Gleisi Hoffmann, disse em uma rede social que a pesquisa divulgada nesta sexta é o “reflexo dos dois meses mais difíceis para este governo”.
“Tivemos a especulação desenfreada com o câmbio, que também afetou os preços dos alimentos, o aumento do imposto estadual sobre a gasolina, as péssimas notícias sobre o aumento dos juros, o terrorismo sobre o resultado fiscal e a maior ‘fakenews’ de todos os tempos, sobre a taxação do PIX”, publicou a parlamentar.
Líder do governo na Câmara, o deputado José Guimarães (PT-CE) disse avaliar que o presidente Lula está “virando o jogo”, acrescentando que a pesquisa “reflete uma situação anterior”. “Em 2025 vamos para as entregas e chegarmos firmes em 2026″, acrescentou.
Oposição ironiza e diz ver governo como ‘desastre’
Ministro da Casa Civil no governo Jair Bolsonaro, o presidente do PP, Ciro Nogueira, disse que a pesquisa reflete a o princípio da ação e reação”, numa referência a uma das teorias desenvolvidas do físico Isaac Newton.
“Quem passou os 2 últimos anos agindo contra os outros, colhe contrariedade. O Lula mais amargo dos 3 é o mais rejeitado de todos os Lulas. Ação e reação”, publicou o parlamentar.
Para o deputado Filipe Barros (PL-PR), “nem os próprios eleitores estão mais suportando o Lula”.
“E com razão: seu governo já entrou para a história como um desastre sem precedentes”, publicou o parlamentar.
Ao compartilhar em uma rede social o resultado da pesquisa Datafolha, a senadora Damares Alves (Republicanos-DF) indagou em tom de ironia: “Alguma surpresa?”.
Estratégias para retomar popularidade
Diante do cenário de queda na popularidade, o governo do presidente Lula tem adotado algumas estratégias ao longo das últimas semanas.
Lula, por exemplo:
retomou a agenda de viagens pelo país (nas últimas semanas esteve no Rio de Janeiro, na Bahia, no Amapá e no Pará; também tem viagens previstas para São Paulo e novamente Rio nos próximos dias);
voltou a conceder entrevistas a rádios locais (por exemplo, dos estados de Minas Gerais, do Rio e do Pará).
Além disso, o governo aposta em alguns anúncios de medidas para a população, entre as quais:
envio do projeto que trata da isenção do Imposto de Renda para quem ganha até R$ 5 mil;
envio da proposta que prevê crédito consignado para funcionários do setor privado;
envio do projeto do pagamento integral do botijão por meio do Gás para Todos;
inclusão de mais remédios 100% gratuitos no Farmácia Popular.