Correios dos EUA deixam de aceitar encomendas da China

Trump trevou guerra comercial com Pequim desde seu primeiro dia como presidenteReprodução

O Serviço Postal dos EUA (USPS) anunciou, nesta quarta-feira (5), a suspensão temporária das encomendas da China e de Hong Kong. A medida acontece após o presidente, Donald Trump, fechar uma brecha comercial que isentava os pacotes de baixo valor enviados para os EUA, muito usada por varejistas como Temu e Shein. As informações são da agência de notícias Reuters.

A determinação de Trump abrange, sobretudo, as encomendas cujo valor é inferior a US$ 800, os chamados “minimis”. Conforme o USPS, a nova regra não afetará o fluxo de cartas e “apartamentos” da China e de Hong Kong.

As empresas Shein e Temu cresceram rapidamente nos Estados Unidos – em parte, graças à isenção dos “minimis”. Ambas vendem produtos que variam de brinquedos a smartphones e, juntas, representavam mais de 30% de todos os pacotes enviados diariamente aos estadunidenses, conforme um relatório do comitê do congresso dos EUA sobre a China em junho de 2023.

Guerra comercial

Ainda, ele impôs uma tarifa adicional de 10% sobre produtos da China que entrou em vigor na terça-feira (4), medida à qual Pequim retaliou com a aplicação de taxas de 15% sobre as importações de carvão, gás natural liquefeito, equipamento agrícola e outros produtos oriundos dos EUA. A postura de ambos os países ajudou a solidificar ainda mais a guerra comercial entre eles.

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