Guerra comercial de Trump: posição brasileira é de cautela e não sofrer nem reagir por antecedência


Governo brasileiro quer aguardar desfecho da guerra entre Estados Unidos, México, Canadá e China para ter uma avaliação do que pode acontecer com o Brasil. Donald Trump culpa políticas de diversidade de Obama e Biden por enfraquecimento do setor aéreo nos Estados Unidos
Reprodução/TV Globo
Diante do início da guerra comercial dos Estados Unidos com México, Canadá e China, a posição do governo brasileiro é de “cautela” e a orientação é “não sofrer por antecedência”.
A avaliação de assessores presidenciais é que o Brasil não pode cair no jogo de ameaças de Donald Trump antes que algo concreto seja feito contra o país na área comercial. Existe, inclusive, uma expectativa de que nada seja feito em relação ao Brasil.
Donald Trump vai taxar importações do México, Canadá e China
Se for feito, não faria sentido ele adotar uma retaliação em relação ao Brasil e não sobre os demais países do Mercosul, que têm uma Tarifa Externa Comum. Lembrando que a Argentina de Javier Milei é aliada de Donald Trump.
Neste momento, a equipe do presidente Luiz Inácio Lula da Silva diz que o Brasil deve acompanhar de perto o que vai acontecer a partir de agora, depois que Canadá e México já anunciaram medidas retaliatórias contra os Estados Unidos, enquanto a China vai entrar com ação contra o governo Trump na OMC (Organização Mundial do Comércio).
O Brasil pode ainda se beneficiar desta guerra comercial dos Estados Unidos. Em seu primeiro governo, Trump subiu alíquotas de importação de produtos chineses. O resultado foi que a China passou a importar mais do Brasil.
Além disso, se os Estados Unidos aumentarem também alíquotas de importação de produtos da União Europeia, os produtores brasileiros também podem se beneficiar. E os europeus podem enfim fechar o acordo com o Mercosul.
Adicionar aos favoritos o Link permanente.

Os comentários estão desativados.