Desde a volta do Minha Casa, Minha Vida pelo Governo Federal, em 2023, Santa Catarina registrou mais de 41,89 mil contratações. Em 2024, o programa superou em 25% a meta nacional.
Confira ranking de cidade catarinenses que mais contrataram o Minha Casa Minha Vida – Foto: Ubirajara Machado/MDS/Divulgação/ND
Em Santa Catarina, foram registradas contratações do programa em 270 dos 295 municípios. A maior parte delas foi realizada na modalidade FGTS, na qual as famílias com renda bruta de até R$ 8 mil têm direito ao financiamento. O valor máximo é de R$ 350 mil.
A modalidade por FGTS representa 35,61 mil do total de financiamentos no estado. O valor máximo é de R$ 350 mil. O restante é pela modalidade Faixa 1, que atende famílias com renda familiar entre R$ 2.640 e R$ 2.850.
Ranking dos municípios catarinenses
A cidade catarinense com mais contrações no Minha Casa, Minha Vida foi Joinville, com 5.210 adesões. Duas cidades que fazem parte da região metropolitana da Grande Florianópolis, Palhoça e São José, somaram 6.443 financiamentos pelo Minha Casa, Minha Vida.
- Joinville – 5.210 contratos
- Palhoça – 3.539 contratos
- Blumenau – 3.242 contratos
- São José – 2.904 contratos
- Chapecó – 2.502 contratos
- Criciúma – 2.385 contratos
Joinville lidera contratações do Minha Casa Minha Vida – Foto: Divulgação/Prefeitura de Joinville/ND
Minha Casa, Minha vida superou meta nacional
A expectativa é que no ano passado o Minha Casa, Minha Vida chegasse a um milhão de financiamentos no país. A meta foi ultrapassada em 25%, com 1,268 milhão de contratações.
O programa representa 53% de todos os lançamento imobiliários no país do último trimestre de 2024. Em 2026, a expectativa é que o Minha Casa, Minha Vida chegue a 2 milhões de contratações. Neste ano, a inciativa prevê um orçamento recorde de R$ 140 bilhões.
Em 2026, a expectativa é que o Minha Casa Minha Vida chegue a 2 milhões de contratações – Foto: Marcos Horostecki
Mudanças no Minha Casa, Minha Vida
Em 2023, a retomada do programa habitacional trouxe diversas inovações, incluindo a isenção das prestações para beneficiários do Bolsa Família ou do Benefício de Prestação Continuada (BPC).
Além disso, famílias de baixa renda passaram a poder utilizar depósitos futuros do FGTS como garantia para a aquisição da casa própria. Os projetos habitacionais foram aprimorados com a inclusão de varandas, bibliotecas e equipamentos esportivos.
A seleção dos locais também foi aprimorada, priorizando a proximidade de escolas, unidades de saúde e a conexão com o sistema de mobilidade urbana.