Prefeitura instalou um abrigo na Praça de Eventos e tem alertado famílias que moram em áreas de risco de deslizamento de terra. Neste domingo (2), o prefeito Saulo Souza (PP) participou de uma reunião virtual com o governador Tarcísio de Freitas (Republicanos) para falar sobre as demandas da cidade. Defesa Civil de Poá interdita casas por conta de deslizamento de terra
O prefeito de Poá, Saulo Souza (PP), participou de uma reunião virtual com o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), neste domingo (2), para falar sobre as demandas da cidade nesses dias de chuvas intensas.
Sobre o que ficou definido após a reunião, o prefeito afirmou que foi “a disposição do governo do Estado de, juntamente com os municípios, estar ampliando os estudos com relação à questão da drenagem e também definindo um plano de ação de obras mitigadoras desses graves problemas”.
Durante o final de semana, Poá recebeu um acumulado de mais de 100 milímetros de chuva e famílias que estão em áreas de risco de deslizamento de terra estão sendo alertadas pela Defesa Civil e recebendo atendimento da Secretaria de Assistência e Desenvolvimento Social. Por isso, a Prefeitura instalou um abrigo na Praça de Eventos.
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Segundo a administração municipal, 102 pessoas foram cadastrados na área de risco localizada entre o bairro Jardim São José e Nova Poá e informadas sobre a disponibilidade do abrigo. Entretanto, os moradores têm optado por ficar em casas de familiares e amigos ou estão permanecendo nos imóveis.
Durante o sábado (1º), uma movimentação de terra foi registrada na rua Capitão Pedro Esperidião Hoffer, onde todas as casas estão interditadas. A Defesa Civil passou em todos os imóveis explicando o risco de um novo deslizamento acontecer e, ainda assim, muitas pessoas optaram por não sair. No sábado, a terra foi para um terreno em que não há moradia, segundo a Prefeitura.
“Agora, nossos técnicos, juntamente com os técnicos do governo do Estado, estarão criando um plano de ação para que a gente possa tanto cuidar das ações imediatas, de acolhimento, de apoio às vítimas. E, principalmente, essas obras estruturantes que vão resolver definitivamente esse problema”, afirmou o Souza.
Sobre obras necessárias para a cidade, o prefeito falou do piscinão de Poá que tem capacidade para 200 mil metros cúbicos de água, mas ficou praticamente submerso durante a enchente. Ele diz que isso acontece também porque o equipamento recebe muitos resíduos de outras cidades, principalmente da zona leste de São Paulo, e que, por isso, é necessário pensar em uma solução junto ao Estado.
Ajuda
Poá recebeu doação de alimentos e insumos do governo de São Paulo para auxiliar as pessoas que foram afetadas pelas fortes chuvas. A população também pode ajudar com a doação de mais alimentos, além de produtos de limpeza e higiene pessoal, roupas e cobertores. Basta levar os produtos até Fundo Social de Solidariedade, que fica na rua Alberto Rossi, 130, no centro.
No sábado, um ônibus ficou na água na região central de Poá
Divulgação
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