Festa de Iemanjá une sagrado e profano em celebração à Rainha do Mar em Salvador


Fiéis e turistas lotaram o bairro do Rio Vermelho para homenagear a orixá neste domingo (2). Baianos e turistas entregam presentes a Iemanjá, em Salvador
Joilson César/Ag. Picnews
Na Bahia, não é novidade que o sagrado e o profano se misturam. E não poderia ser diferente no Dia de Iemanjá, celebrado neste domingo (2), no bairro do Rio Vermelho, em Salvador, onde baianos e turistas se misturam para homenagear à Rainha do Mar.
Enquanto o Ijexá — ritmo originário da cidade de Ilexá, na Nigéria, que expressa a ancestralidade, a identidade e a resistência dos adeptos do Candomblé — toca de um lado da rua, mais à frente, rola um som com clássicos do axé music ou do pagodão baiano.
É nesse clima de festa e celebração que milhares de pessoas aproveitaram para saudar a Rainha do Mar. Entre os fiéis, que estavam pelo sagrado, estava a jornalista Caroline Xavier, que frequenta a celebração desde criança com a família.
“Em 2019, fiz uma promessa e se essa promessa se concretizasse, eu iria vir vestida em homenagem à Iemanjá e, desde 2020 [exceto 2021 por conta da pandemia da Covid-19], que eu venho vestida como ela”, disse.
Neste ano, Caroline reaproveitou um vestido que já havia usado anteriormente, porém incrementou a roupa com pérolas, criou uma nova tiara e outra decoração para o espelho. Tudo isso com a ajuda da mãe e da irmã.
Questionada sobre a importância da festa em sua vida, a jornalista não conseguiu conter a emoção: “Essa festa significa tudo para mim. Iemanjá é tudo na minha vida, eu não consigo nem falar [sem me emocionar]. Eu amo iemanjá, ela é minha mãe, que me protege”.
Reportagem em atualização
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