Adeus, ar-condicionado: 4 novas tecnologias para climatizar a casa e reduzir a conta da energia

O ar-condicionado é um grande aliado para enfrentar dias quentes e abafados. No entanto, o alto consumo de energia elétrica é um problema. Cada vez mais, empresas têm buscado alternativas sustentáveis e econômicas em tecnologias.

Homem sentado em sofá com controle de ar-condicionado em mãos ligando o aparelho

Novas tecnologias buscam economia, sustentabilidade e eficiência – Foto: Canva/ND

Por isso, conheça quatro inovações, abaixo, que podem ganhar destaque e eliminar a necessidade do uso do ar-condicionado tradicional nos ambientes. Confira:

Parte externa de um ar-condicionado

Ar-condicionado, apesar de ajudar – e muito – em dias quentes e abafados, gera um alto consumo de energia elétrica – Foto: Canva/ND

Tecnologias para dar adeus ao ar-condicionado

Teto radiante

O teto radiante é uma das novas tecnologias econômicas e pode ganhar destaque enquanto alternativa ao ar-condicionado. A solução utiliza placas com tubos que circulam água em baixa temperatura para resfriar ou aquecer ambientes.

Essa opção trabalha com a física da radiação térmica, ou seja, distribui o frio ou o calor uniformemente, o que resulta em um menor consumo de energia. O teto radiante também é uma alternativa silenciosa e possui baixa manutenção.

Caeli One

O Caeli One é uma tecnologia desenvolvida por uma startup francesa chamada Caeli Energie. O sistema, que usa resfriamento adiabático e evaporação da água, promete consumir até cinco vezes menos energia elétrica do que o ar-condicionado tradicional.

A alternativa elimina a necessidade de gás refrigerante, o que reduz em 80% as emissões de carbono. O Caeli One, que mede 2,5 metros de altura, é capaz de resfriar áreas de 20 a 40 metros quadrados. O custo do aparelho, entre €2.500 e €3.000, é relativamente alto, mas o baixo consumo de energia garante economia.

Resfriamento elastocalórico

O resfriamento elastocalórico é um sistema que tem sido explorado pela Universidade Hong Kong e promete ser 48% mais eficiente que o ar-condicionado tradicional.

O método elimina o uso do gás refrigerante por meio do uso de ligas metálicas que mudam a temperatura por força mecânica. A inovação também promete melhorar o desempenho de baterias de carros elétricos.

Ar do subsolo

Essa é uma tecnologia desenvolvida pela USP (Universidade de São Paulo) e que visa aproveitar o ar fresco do subsolo, que, naturalmente, é mais fresco do que o da superfície.

Este sistema geotérmico utiliza cabos enterrados para resfriar o ambiente, o que poder reduzir o consumo de energia em até 60% em prédios comerciais e hospitais.

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