Homicídio no Juá: testemunhas relatam brigas recentes entre vítima e suspeito do crime


A polícia busca outras testemunhas e também imagens de câmeras de segurança para elucidar a autoria do crime. Local onde o corpo foi encontrado no bairro Juá, em Santarém
Blog do Pião
A Delegacia Especializada de Homicídios de Santarém, oeste do Pará, está investigando as circunstâncias do crime que vitimou o jovem Leandro Guimarães Evaristo, 23 anos, na noite da última terça-feira (14) na ocupação do Juá. Em um primeiro momento, o irmão da vítima, identificado como Leonardo Guimarães Evaristo, foi apresentado no plantão da delegada Carmem Ramos, como suspeito do homicídio, mas não foi lavrado flagrante por falta de elementos que comprovassem a autoria.
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Três testemunhas já foram ouvidas, inclusive pela equipe plantonista, e de acordo com a titular da Especializada de Homicídios, delegada Raíssa Beleboni, todas relataram que ultimamente os dois irmãos vinham tendo brigas frequentes, sempre após o consumo de bebida alcoólico, inclusive chegando a se agredirem fisicamente.
“Pelo que a gente apurou, inclusive pelas diligências realizadas de maneira preliminar, sempre que faziam o consumo de bebida alcoólico os irmãos brigavam e estavam chegando as vias de fato recentemente. Então, pelas circunstâncias em que o crime aconteceu e a forma como o corpo foi descoberto algumas suspeitas surgiram em relação ao irmão”, disse Raíssa Beleboni.
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Ainda de acordo com a delegada, a equipe de investigadores da Delegacia de Homicídios está buscando imagens de câmaras de segurança e também outras testemunhas que possam ajudar na elucidação da autoria do homicídio.
“Nós retornamos ao local em busca de câmeras de monitoramento e de outras pessoas que possam nos auxiliar na apuração dos fatos, para que a gente veja essa movimentação na residência, se alguma pessoa ingressou no local, além dos moradores. É preciso confirmar as informações já colhidas e chegar o mais rápido possível à autoria do crime”, informou Raíssa Beleboni.
Quanto à arma usada no crime, a delegada disse que foi feito contato dom o IML, mas é necessário aguardar o laudo do médico legista para saber se os ferimentos foram provocados por arma branca, um terçado ou uma enxada, que eram instrumentos que estavam no local quando a realização dos exames periciais.
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