O torcedor do Figueirense comemorou pela última vez o título do Campeonato Catarinense no distante ano de 2018. De lá para cá o clube nunca fez nenhuma final e colecionou decepções como a eliminação para o Barra, ano passado, em pleno Orlando Scarpelli na disputa de pênaltis.
Em 2018, ainda sob o comando e gestão da Elephant, o clube tinha um time de respeito que venceu a Chapecoense por 2 a 0 na Arena Condá, com gols de Gustavo Ferrareis e Maikon Leite. Quase sete anos se passaram e a gente relembra por onde andam os 11 titulares daquele time, com apoio do Natan Thomaz, da Bancada Alvinegra (@natanffc_).
Dênis – Goleiro
Jogou no Figueirense até 2019, é um dos nomes na lista da recuperação judicial, e foi para o Gil Vicente de Portugal. Jogou a última Série B pelo Sport.
Diego Renan – Lateral
Um verdadeiro peregrino da bola, jogou também por Avaí, Chapecoense, Criciúma e agora vai defender o JEC no próximo Catarinense. Deve ser rival amanhã.
Guilherme Lazaroni – Lateral
Formado na base do Figueirense, onde ficou de Cria da base do Figueira, nos anos seguintes o atleta passou por Portimonense, Sport, Ponte Preta, Vitória, Ituano e hoje está no Água Santa
Nogueira – Zagueiro
Jogou no Figueira emprestado pelo Fluminense e depois rodou por Gil Vicente, de Portugal, Mazatlán, do México, Santa Clara e GD Chaves, também em terras lusitanas, e hoje está no Sabah, do Azerbaijão.
Eduardo Bauermann – Zagueiro
Veio para o Figueira emprestado pelo Inter e depois passou a rodar por Paraná, América-MG até chegar ao Santos, onde esteve envolvido em um esquema de manipulação de resultados ao ter que forçar um cartão vermelho. Hoje está no Pachuca, do México.
Zé Antônio – Volante
Capitão do time por muitos jogos e nome muito lembrado principalmente no episódio do WO, depois jogou por Santo André e encerrou a carreira com a camisa do JEC.
Betinho – Volante
Meio-campo que ficou marcado pelas boas partidas nos últimos anos, Betinho parecia que iria ter uma carreira na Série A. Depois do Figueirense ficou dois anos no Sport, jogou na Chapecoense e no Confiança até acertar com o PSS Sleman, da Indonésia. Está com 32 anos.
Renan Mota – Meia
Meia habilidoso e rápido, Renan saiu para o Kyoto Sanga, do Japão, e depois passou por Ponte Preta, Vila Nova-GO, Vila Nova-MG, Floresta, Tombense, São Bento e está desde 2023 no Capital, do Distrito Federal.
Gustavo Ferrareis – Atacante
Autor do primeiro gol do título, Ferrareis jogou no Botafogo e depois no Avaí, onde teve pouco destaque, e foi para o Atlético-GO. Está desde 2020 no Puebla, do México.
Jorge Henrique – Atacante
O interminável Jorge Henrique ainda está na ativa, mas depois do Figueirense atuou pelo Náutico, Brasiliense, Camboriú, North Esporte Clube e Democrata. Jogou a última temporada pelo Piauí aos 42 anos e foi campeão.
André Luís – Atacante
Artilheiro do Figueirense na competição, ainda ficou para a Série B e depois fez carreira em Portugal no Chaves e no Moreirense. Está no Shanghai Shenhua, da China, e já marcou 21 gols em 36 jogos.
Milton Cruz – Técnico
Técnico escolhido a dedo na gestão de Alex Bourgeois, foi peça fundamental na montagem do time e desde 2021 atua como auxiliar técnico do São Paulo.
Entraram no jogo
Ainda entraram naquela final o volante Pereira, que atualmente atua no Oita Trinita, do Japão, e a esposa, Thaynara Freitas, é rainha de bateria da Consulado. Além dele, o lateral-esquerdo João Lucas, que depois passou por Ceará, Cruzeiro, Avaí, Ferroviária e hoje está no Paraná sendo comandado por Argel.
Também jogou, e fez gol na final, o atacante Maikon Leite, hoje com 36 anos, que depois jogou no Petro de Luanda, em Angola, no Juventus, de Jaraguá do Sul, Interporto, União Luziense, Nacional-PB, Batalhão e Juara, da segunda divisão do Mato-Grosso.