O secretário-adjunto de Segurança Pública e Controle Urbano de Osasco, Adilson Custódio Moreira, de 53 anos, foi morto a tiros dentro da sede da prefeitura do município, na Grande São Paulo, nesta segunda-feira (6). O crime ocorreu após um desentendimento entre o GCM e o próprio colega, que, após o ataque, manteve o secretário refém por várias horas até se entregar à polícia.
Adilson Moreira, natural de Jequitinhonha (MG), ingressou na Prefeitura de Osasco durante a gestão de Rogério Lins, que comandou a cidade de 2016 a 2024. Quando o novo prefeito, Gerson Pessoa (Podemos), assumiu no final de 2024, o profissional foi mantido na função, atuando como secretário-adjunto desde 2019, após ter ocupado o cargo de secretário de segurança de 2018 a 2019.
Com uma carreira de mais de 25 anos no serviço público, Moreira ingressou na Guarda Civil Municipal de Osasco na década de 1990. Durante sua trajetória, trabalhou em várias funções, incluindo como motorista de viatura e em patrulhamentos de motocicleta.
O crime ocorreu após uma reunião no Paço Municipal, onde, segundo informações preliminares, o desentendimento entre Adilson e o autor dos disparos levou ao assassinato.
O disparo aconteceu durante uma reunião em que o secretário informou ao guarda, identificado como Henrique Marival de Souza, sobre uma mudança na escala de trabalho que alteraria o local de suas atividades. Insatisfeito com a decisão, o guarda disparou contra o secretário.
O guarda civil envolvido no episódio se entregou à polícia por volta das 19h30, após cerca de duas horas de negociações. O GATE (Grupo de Ações Táticas Especiais) foi acionado para ajudar na resolução da situação, que envolveu a barricada de uma sala da prefeitura onde o secretário foi mantido refém antes de ser encontrado sem vida.
A Secretaria de Segurança Pública de São Paulo lamentou a morte de Adilson Moreira e afirmou que o suspeito será ouvido e indiciado no 5º Distrito Policial de Osasco.