Mesmo com a classe média brasileira enfrentando dificuldades para comprar itens básicos, como alimentos e produtos de higiene, é evidente que muitas coisas antes acessíveis, há 10 anos, hoje se tornaram luxos fora do alcance. Itens e experiências que eram comuns no dia a dia agora são encarados como gastos excessivos.
A saliva dos pets pode transmitir doenças infecciosas. – Foto: Dog Life/Reprodução ND
11 coisas que já não são mais acessíveis para classe média
Ter um animal de estimação
Cuidar de um animal de estimação, que antes era uma fonte de alegria, tornou-se um desafio financeiro. O custo de consultas veterinárias, vacinas, ração e até produtos básicos de higiene aumentou drasticamente. Para muitas famílias, o sonho de ter um pet agora pesa no orçamento.
Férias em família
Viajar em família também tem se tornado inviável para boa parte da classe média. Com o aumento dos custos de transporte, hospedagem e alimentação, muitas pessoas preferem evitar dívidas. Ainda assim, algumas recorrem ao parcelamento para garantir momentos de descanso e convivência, mas isso pode comprometer o orçamento ao longo do ano.
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Comer fora
Jantar em restaurantes está cada vez mais raro para muitas famílias brasileiras. Mesmo em estabelecimentos populares, os preços das refeições subiram significativamente, tornando mais barato preparar refeições em casa. Esse hábito, antes visto como uma opção de lazer, agora é um luxo para muitos.
Ingressos para shows e eventos
O aumento no preço de ingressos para shows e eventos culturais também afastou parte do público. Altos custos de produção, taxas e revendedores elevaram os valores, restringindo o acesso a atividades culturais que antes faziam parte da rotina de lazer da classe média.
Compras no mercado
Os preços dos alimentos dispararam desde 2020, impactados pela inflação e pelo custo elevado de produção e transporte. Muitos consumidores enfrentam dificuldades para manter uma alimentação equilibrada, especialmente com produtos como carne, frutas e vegetais, que estão entre os mais caros.
Brechós e roupas usadas
Brechós, antes uma opção acessível para economizar, têm se tornado caros até para o público-alvo de baixa renda. O aumento dos preços de itens de segunda mão reflete a alta procura e as dificuldades das famílias para adquirir roupas novas, especialmente em épocas como volta às aulas ou inverno.
Saúde básica
Serviços de saúde, como consultas dentárias e exames preventivos, têm se tornado inacessíveis para muitas pessoas. Mesmo com o SUS oferecendo atendimentos gratuitos, a demora no sistema público e os altos custos na rede privada afastam os brasileiros de cuidados essenciais.
Moradia
O custo de alugar ou comprar um imóvel está fora da realidade de muitas famílias. Com aumentos nos preços e nas taxas de juros, mais de 40% dos brasileiros que alugam comprometem mais de 30% da renda com a moradia, enquanto a aquisição de um imóvel tornou-se um sonho distante.
Fast food
Até mesmo o fast food, antes uma opção barata e rápida, está mais caro. Para muitas famílias, comer fora em redes de fast food já não é uma alternativa acessível, tornando-se um gasto que precisa ser cuidadosamente planejado.
Eletrodomésticos e manutenção
Comprar ou substituir eletrodomésticos, como um micro-ondas ou uma fritadeira elétrica, tornou-se um desafio financeiro. Muitas famílias simplesmente não têm reserva para emergências, dificultando a reposição de itens essenciais no dia a dia.
Produtos orgânicos e feiras
Os mercados e feiras de alimentos orgânicos, que antes ofereciam produtos acessíveis, agora enfrentam preços elevados. Isso impacta principalmente comunidades rurais e consumidores que priorizam alimentos naturais, reduzindo o acesso a uma alimentação saudável e sustentável.