A forma como costumamos organizar os nossos espaços pessoais diz muito sobre nosso estado emocional e mental, e a iluminação não é exceção.
Os psicólogos sugerem que manter uma casa no escuro pode ser reflexo de emoções e de pensamentos mais profundos de uma pessoa. Seja natural ou artificial, a luz tem um impacto significativo sobre o cérebro humano.
Estudos de psicologia demonstraram que a iluminação adequada pode aumentar os níveis de serotonina, conhecida como o “hormônio da felicidade”, e melhorar o bem-estar geral.
Mantém a casa no escuro pode refletir pontos da personalidade de uma pessoa – Foto: Pixabay/ND
Já por outro lado, manter a casa no escuro pode causar os efeitos opostos, como a diminuição da energia e uma maior predisposição à tristeza ou apatia.
Para algumas pessoas, viver em um ambiente pouco iluminado pode ser uma escolha consciente que responde a uma preferência estética ou mesmo a uma necessidade de tranquilidade.
Mas quando essa prática se torna constante, ela pode indicar um estado emocional mais complexo, como, por exemplo, melancolia, estresse ou até mesmo depressão.
Pessoa aparece isolada dentro de casa – Foto: Pixabay/ND
A casa no escuro serve como refúgio emocional
Muitas pessoas associam a escuridão a sentimentos de calma e privacidade. Nesse sentido, manter a casa escura pode ser uma maneira de criar um seguro refúgio para se proteger do mundo exterior.
Entretanto, essa busca pelo isolamento pode se tornar um obstáculo ao bem-estar emocional e reforçar os sentimentos de solidão ou desconexão.
Por exemplo, uma pessoa que esteja enfrentando dificuldades emocionais pode se sentir mais confortável em um espaço pouco iluminado, pois a escuridão pode amortecer os estímulos externos e proporcionar um ambiente que seja percebido como menos exigente.
Embora esse comportamento possa ser entendido em alguns momentos, é importante prestar atenção se ele se tornar um hábito permanente.
Impactos na saúde física e mental
Além das emoções, a falta de luz em casa pode ter consequências concretas para a saúde. A exposição limitada à luz afeta os ritmos circadianos, o que pode perturbar o sono e reduzir os níveis de vitamina D, essencial para o funcionamento do corpo.
Viver em um espaço escuro opor longos períodos de tempo pode intensificar a sensação de fadiga e limitar a motivação para as atividades diárias.
O que fazer se você preferir a semi-escuridão
Se você preferir manter a casa no escuro, é importante refletir sobre o que essa escolha pode indicar sobre seu estado emocional.
Abrir as janelas, deixar entrar a luz natural ou incorporar uma iluminação quente e regulável podem ser medidas simples para criar um ambiente mais equilibrado.
Além disso, é necessário consultar um profissional de saúde mental se você achar que a escuridão está ligada a sentimentos de tristeza ou isolamento. O segredo é encontrar um equilíbrio entre o conforto da escuridão e os benefícios da iluminação adequada para o bem-estar.