Presidente afastado da Coreia do Sul será preso até segunda-feira, dizem investigadores


Presidente da Coreia do Sul, Yoon Suk Yeol, em foto de arquivo
Reuters/Kim Hong-Ji/Pool/File Photo
A equipe que investiga a declaração de lei marcial da Coreia do Sul em dezembro anunciou, nesta quarta-feira (1º), que executará a ordem de prisão contra o presidente destituído, Yoon Suk Yeol, até segunda-feira (6), dentro do prazo estabelecido pelo mandado de prisão.
Um tribunal sul-coreano aprovou o pedido para emitir esta ordem contra o líder conservador depois de este ter ignorado três vezes a convocação dos investigadores para testemunhar no contexto de um caso de insurreição por decretar a lei marcial.
O chefe do Departamento de Investigação de Corrupção, Oh Dong-woon, disse que a ordem seria executada “dentro do prazo”, que termina na segunda-feira, 6 de janeiro.
“Queremos um processo calmo, sem grandes perturbações, mas também estamos nos coordenando para mobilizar a polícia e o pessoal”, disse ele aos repórteres.
Até agora, os serviços de segurança do presidente não cooperaram com os investigadores e impediram-nos de revistar as dependências de Yoon.
A equipe jurídica de Yoon garantiu que a ordem de prisão é “ilegal e inválida” e entrou com recurso exigindo sua anulação.
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