g1 faz homenagem e relembra quais foram as personalidades acreanas que morreram em 2024. Retrospectiva g1 AC: Relembre as personalidades que nos deixaram em 2024
Arte/g1 AC
Em 2024, os acreanos tiveram que se despedir de algumas personalidades importantes e que fizeram história no estado. O g1 reuniu algumas dessas pessoas e relembra as trajetórias delas que se são eternizadas com suas memórias.
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As homenagens foram muitas e para quem fica, basta tentar lidar com a dor da saudade e relembrar o legado destas pessoas.
Assim como o trecho da música do Teatro Mágico diz: “Metade de mim agora é assim: de um lado a poesia, o verbo, a saudade, do outro, a luta, força e coragem pra chegar no fim”, essas pessoas vão deixar saudade para os acreanos e para quem fez parte de suas vidas.
Gabriel de Almeida Gomes
Gabriel de Almeida Gomes, de 42 anos, era servidor municipal e atuava na FGB
Arquivo pessoal
O advogado e servidor municipal de Rio Branco Gabriel de Almeida Gomes morreu no dia 1º de fevereiro, aos 42 anos, na capital acreana. Gomes atuava no setor jurídico da Fundação Garibaldi Brasil (FGB) e deixou um filho. A causa da morte não foi divulgada.
José Benedito Ferreira
Cacique Bené morreu no Pronto-Socorro de Rio Branco
Arquivo pessoal
José Benedito Ferreira, mais conhecido como Bené, cacique da Terra Indígena da Praia da Carapaña, em Tarauacá, interior do Acre, uma das lideranças indígenas mais conhecidas e importantes do Acre, morreu vítima de Lúpus no Pronto-Socorro de Rio Branco no dia 14 de fevereiro.
Além de cacique e líder do Povo Huni Kuin, Bené atuou como professor por mais de 20 anos na educação indígena. A Secretaria de Educação, Cultura e Esporte do Acre (SEE-AC), a Fundação Nacional Fundação Nacional dos Povos Indígenas (Funai), a secretária de Povos Indígenas do Estado, Francisca Arara, entre outras autoridades, lamentaram a morte do líder.
Jorge Rivasplata
Jorge Rivasplata morreu neste em fevereiro deste ano
Arquivo/Lenno Photo
O artista Jorge Rivasplata de La Cruz morreu no dia 25 de fevereiro, no Pronto-Socorro de Rio Branco, aos 90 anos. Pintor, escultor, caricaturista, entalhador, ceramista, desenhista e professor de artes plásticas, Rivasplata realizou mais de 130 exposições, individuais e coletivas, no Brasil e no exterior.
Rivasplata nasceu em Guadalupe, distrito da província de Pacasmayo do Departamento de La Libertad, no Peru. Radicado há mais de 30 anos no Acre, suas contribuições artísticas fazem parte da história do estado e diversos órgãos públicos da capital Rio Branco, onde tem pinturas do artista expostas, seja em galerias ou em paredes como decoração.
Ornaldo Baltazar Sena Ibã
Ornaldo Sena Huni Kuin, médico indígena acreano, morreu na última sexta-feira (15) no Rio Grande do Sul
Arquivo pessoal
O médico acreano indígena Ornaldo Baltazar Sena Ibã, do povo Huni Kuin, morreu aos 34 anos, vítima de pancreatite grave, no dia 15 de março, em Santa Maria, no Rio Grande do Sul. Ele era emergencista da Unidade de Pronto-Atendimento (UPA) 24h do município do estado gaúcho, e não resistiu às complicações da doença.
O profissional da saúde nasceu na Aldeia Novo Segredo, em Jordão, distante a mais de 450 quilômetros da capital acreana. Foi aprovado aos 22 anos em Medicina na Universidade Federal de São Carlos (UFSCar), em São Paulo, onde cursou a graduação entre os anos de 2012 a 2018. Desde a pandemia de Covid-19, ele atuava na unidade de Santa Maria, onde começou sua residência médica.
Leonardo Diel
Médico Leonardo Diel morreu aos 71 anos
Arquivo
O médico Leonardo Diel, morreu aos 71 anos no dia 8 de maio. Ele era natural do Rio de Janeiro, mas atuava no Acre há mais de 24 anos como neurologista. Ele deixou três filhos, esposa e dois netos.
Romano Gouveia
Advogado infartou e sofreu acidente a caminho do hospital
Reprodução/Rede Amazônica
O advogado Romano Gouveia, morreu aos 48 anos, no dia 15 de maio após seis dias internado. Ele deu entrada no Pronto-Socorro de Rio Branco após ter um infarto e se envolver em uma colisão de veículos enquanto seguia para atendimento.
O jurista lutou pela vida entubado e em estado grave na Unidade de Terapia Intensiva (UTI), antes de morrer.
Valdecir Silva da Cruz
Valdecir Silva da Cruz tinha 48 anos e morreu no dia 1º de junho em Cruzeiro do Sul
Arquivo pessoal
O árbitro de futebol Valdecir Silva da Cruz, de 48 anos, morreu após um acidente envolvendo a moto que pilotava e um caminhão estacionado, na noite do dia 1º de junho, na Rodovia AC-408, em Cruzeiro do Sul, no interior do Acre.
Valdecir era morador da comunidade do Deracre no município do interior e muito conhecido por seu trabalho dedicado ao esporte na cidade, como árbitro de futebol.
Isnard Bastos Barbosa Leite
Isnard Leite, ex-prefeito de Rio Branco, morreu aos 80 anos em Rio Branco
Reprodução/Aleac
O ex-prefeito de Rio Branco Isnard Bastos Barbosa Leite, morreu aos 84 anos, no dia 13 de junho, no Hospital Santa Juliana, em Rio Branco, após complicações pulmonares. Ele também foi conselheiro do Tribunal de Contas do Estado do Acre (TCE) e ex-deputado estadual.
Isnard foi prefeito de Rio Branco no início dos anos 2000, quando era vice de Flaviano Melo, que tinha ganhado a eleição. Flaviano renunciou ao cargo após dois anos de mandato e deixou o vice na titularidade, onde exerceu até 2004.
Braz Pires Luz Filho
Braz Pires da Luz Filho morreu aos 97 anos em São Paulo
Reprodução/Instagram
O empresário e produtor rural Braz Pires da Luz Filho, morreu aos 97 anos, no dia 29 de junho em Marília, São Paulo (SP). Ele foi fundador do Grupo Utilar, uma rede de lojas de eletrodomésticos que começou na capital Rio Branco e se estendeu para o interior do Acre e outros estados na década de 1990, além de ter se destacado no plantio de café no estado paulista.
O pecuarista e cafeicultor tinha cidadania acreana desde fevereiro de 2006, quando recebeu o título durante a gestão de Jorge Viana.
Jacira Hirt
Jacira Hirt
Arquivo pessoal
A jornalista Jacira Hirt morreu aos 60 anos, no dia 10 de julho, depois de meses de tratamento contra um câncer.
Jacira foi chefe do jornalismo da Rede Amazônica Acre entre as décadas de 1980 e 1990. Na época, o prédio da emissora ainda funcionava na rua Silvestre Coelho, em Rio Branco. Ela também foi assessora do Departamento de Estradas e Rodagens do Acre (Deracre) e atuou como assessora política.
Romildo Magalhães
Romildo Magalhães, ex-governador do Acre
Arquivo pessoal
O ex-governador do Acre Romildo Magalhães, morreu aos 78 anos, no dia 14 de julho, após ficar cinco dias internado na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do Hospital Santa Juliana, em Rio Branco. Ele estava em estado crítico desde que deu entrada na UTI no dia 5 de julho por complicações da diabetes.
Nascido no dia 9 de abril de 1946, Romildo Magalhães estudou só até a quarta série do ensino fundamental. Ainda assim, ocupou diversos cargos públicos. Em sua cidade natal, Feijó, foi vereador por três mandatos e prefeito por duas vezes. Foi ainda deputado.
Em 1990 se elegeu vice-governador em uma chapa encabeçada por Edmundo Pinto. Romildo Magalhães se tornou governador após a morte de Pinto e exerceu o cargo entre 1992 e 1994.
Antônio Carlos de Lima Costa
Antônio Carlos de Lima Costa tinha 72 anos
Reprodução
O empresário Antônio Carlos de Lima Costa, morreu aos 72 anos, no dia 27 de julho. A informação foi divulgada na página oficial da indústria Bebidas Quinari, fundada pelo administrador em 2006. A causa da morte não foi divulgada.
Além do ramo de bebidas, Costa já foi proprietário de oficina automotiva e também atuou no ramo de motéis, sorveteria e táxis. Há 18 anos, resolveu se lançar na indústria alimentícia e, após não conseguir um terreno para construir a fábrica em Rio Branco, foi convidado pela prefeitura de Senador Guiomard para instalar o empreendimento. A cidade, também conhecida como Quinari, deu nome ao negócio.
Tião Setecordas
Tião Setecordas tinha 55 anos e deixa a esposa Crystina Pereira
Reprodução/Instagram
O renomado músico acreano Sebastião da Conceição Andrade, conhecido como Tião Setecordas, morreu aos 55 anos, no dia 12 de setembro. Andrade era cantor, compositor e instrumentista, e é conhecido por ser vocalista do Grupo Hélio Melo e também por se apresentar no forró do Senadinho, atração cultural para idosos tradicional em Rio Branco. A causa da morte não foi divulgada.
Carmem Almeida da Silva
Mestra Carmem Almeida morreu aos 73 anos em Rio Branco
Arquivo/Baquemirim
A mestra da musicalidade tradicional acreana, Carmem Almeida da Silva, morreu aos 76 anos, no dia 15 de setembro e a causa da morte não foi divulgada. Ela, que nasceu às margens do Rio Purus, no Seringal Aracajú, é conhecida pela música e medicina tradicional com ervas.
Desde a infância, Carmem aprendeu a tocar violão com seus tios e, ainda jovem, começou a se apresentar em festas nos seringais. Contribuiu ainda para a preservação da cultura acreana, com Carmem sendo eternizada em gravações como “O Passo da Natureza”, “Baile do Seringueiro” e “Baque do Acre – I e II”.
Fares Feghali
Delegado Fares Feghali foi encontrado morto na tarde desta terça-feira (15) em Rio Branco
Arquivo pessoal
O delegado da Polícia Federal (PF-AC) Fares Antoine Feghali, de 35 anos, foi encontrado morto na tarde do dia 15 de outubro em uma sala do Centro Empresarial, no Centro de Rio Branco. A informação foi confirmada à equipe da Rede Amazônica Acre pela própria PF que estava no local isolando o espaço.
Graduado em Direito em 2012, Fares Feghali era delegado da PF-AC desde 2015, tinha especialização em Advocacia Contratual e Responsabilidade Civil, Direito Internacional Aplicado e em Direito Penal e Processo Penal Aplicados.
Marcos Vicentti
Marcos Vicentti morreu aos 56 anos
Alisson Oliveira/Secom
O fotojornalista acreano Marcos Vicentti Batista da Silva, morreu aos 56 anos, no dia 18 de outubro. Ele sofreu uma parada cardiorrespiratória na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) da Fundação Hospital Estadual do Acre (Fundhacre), em Rio Branco.
Marcos era formado em Comunicação Social, e era fotógrafo da Secretaria de Comunicação do Acre (Secom-AC). O profissional, formado em Comunicação Social, tinha mais de 20 anos de experiência na fotografia jornalística e ministrava diversos cursos. Ele também já foi presidente do Sindicato dos Jornalistas do Acre (Sinjac).
Chico Batista
Vereador de Tarauacá Chico Batista
Reprodução
O vereador do município de Tarauacá, interior do Acre, Chico Batista (PDT), morreu aos 62 anos, no dia 5 de novembro, em Rio Branco. Ele já vinha enfrentando problemas de saúde e em junho chegou a ser transferido para a capital acreana após passar mal.
Mesmo com a saúde debilitada, Batista disputou no pleito de 2024 e foi reeleito com 845 votos. Ele era um dos vereadores mais antigos da cidade e iria iniciar seu oitavo mandato em 2025.
Flaviano Melo
Flaviano Melo, MDB
Arquivo pessoal
O ex-governador do Acre, Flaviano Melo, morreu aos 75 anos, no dia 20 de novembro, na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do Hospital Albert Einstein, em São Paulo onde estava internado tratando uma pneumonia. A morte cerebral foi confirmada e os aparelhos que o mantinham vivo foram desligados.
Com uma trajetória política de mais de 50 anos, ele era engenheiro civil por formação, tendo, segundo a Câmara dos Deputados, chegado a trabalhar na Exec, empresa de engenharia responsável pela construção e exploração da Ponte Rio-Niterói, entre 1974 e 75.
Foi ex-prefeito de Rio Branco por dois mandatos, ex-governador do Acre e deputado federal também pelo estado de 1 de fevereiro de 2007 até 1 de fevereiro de 2023.
Ex-governador do Acre Flaviano Melo é velado no Palácio Rio Branco
Rodrigo Pires
O empresário acreano Rodrigo Pires, de 36 anos, morreu após sofrer um acidente de trânsito na noite do dia 19 de dezembro na BR-317, km 95, entre Capixaba e Senador Guiomard, no interior do Acre.
Ele era publicitário, empresário, sócio da agência de publicidade PWC e produtor rural. Rodrigo também era neto de Braz Pires, fundador das lojas Utilar, que morreu em junho deste ano.
Rodrigo Pires tinha 36 anos e é descrito como visionário e entusiasta por amigos e conhecidos
Reprodução
VÍDEOS: g1
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