Papa Francisco abençoa o mundo todo em tradição do Natal


Francisco fez o discurso da bênção Urbi et Orbi, uma tradição do dia de Natal. Em Belém, cristãos compareceram à missa de Natal da meia-noite na Igreja da Natividade. Papa Francisco abençoa o mundo em tradição do Natal
Reprodução/TV Globo
O Papa Francisco abençoou todo o mundo nesta quarta (25), uma tradição de Natal.
No 12º Natal de seu pontificado, aos 88 anos, o Papa Francisco deu uma mensagem ampla e sentida.
Da sacada central da Basílica de São Pedro, fez várias referências ao ano do Jubileu, que começou nesta terça (24) à noite. E pediu a todos que não tenham medo de atravessar a porta santa.
Durante o Jubileu, até a próxima véspera de Natal, quem passar pela porta das principais basílicas de Roma terá os pecados perdoados.
“Entrar pela porta exige o sacrifício de dar um passo, de deixar para trás as divisões”, disse o papa.
Francisco convidou todos os povos e nações a ter a coragem de calar as armas na Ucrânia, o fim da violência também no Oriente Médio, defendeu Francisco, onde crianças sofrem com a guerra e a fome.
O papa renovou o seu apelo por um cessar-fogo na guerra em Gaza, e pela libertação dos reféns israelenses ainda mantidos pelo grupo terrorista Hamas.
Não se esqueceu dos marginalizados, excluídos e frágeis, como as crianças da República Democrática do Congo, que estão morrendo por uma epidemia de sarampo.
Com a voz melhor, o Papa – que se recupera de um resfriado – se cansou um pouco no final da longa mensagem. Depois, deu a benção Urbi et Orbi para Roma e o mundo.
Como em todo Natal, o Papa Francisco percorreu os dramas do momento. Recentemente, se tornou mais crítico com a campanha militar de Israel em Gaza, descrevendo as consequências da ofensiva na semana passada como “crueldade”.
Nesta quarta (25), chamou de gravíssima a situação humanitária em Gaza. Em Belém, na Cisjordânia, fiéis foram à missa de Natal na igreja da Natividade, onde segundo a tradição cristã, nasceu Jesus.
Os rituais religiosos foram mantidos, mas não há decoração, nem outras festividades por causa da guerra.
Na Síria, os fiéis compareceram à primeira missa de Natal depois da queda do regime do ditador Bashar al-Assad. A cerimônia aconteceu em uma das igrejas mais antigas do país.
As promessas dos novos governantes islâmicos garantem que vão proteger os direitos das minorias religiosas.
A queima de uma árvore de Natal causou protestos dos católicos nesta terça (24). Nesta quarta, a missa foi celebrada em paz.
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