A prisão do general Braga Netto foi principalmente por obstrução da Justiça e deixou a cúpula do Exército que atuou no Governo Bolsonaro em polvorosa. É que, além dele, foi alvo de busca e apreensão o coronel Flávio Peregrino, tido como “o seu Mauro Cid” há mais de 10 anos – segundo o inquérito, ele também pressionou e teve acesso a informações da delação. O que se suspeita é que o conteúdo pode ter se espalhado para outros altos oficiais, e é isso que agita a caserna. O celular de Peregrino e seu whatsapp devem trazer mais novidades. Não se descarta outras operações até dia 31.
Barata na parede
Clima de ebulição no Instituto Histórico e Geográfico do DF. A direção decidiu homenagear, com foto na parede, o ex-presidente Júlio Barata, ex-ministro do Trabalho do Governo Médici. A acadêmica Moema São Thiago – ex-deputada Constituinte – interrompeu a sessão e entregou à família protesto em carta, por ele ter composto o regime militar. Defensores dizem que Barata merece a foto, tradição na Casa.
Na pista
O acordo para reconhecimento recíproco de Carteira de Habilitação entre o Brasil e a Itália, aprovado em tempo recorde – apenas seis dias desde o despacho para a Câmara dos Deputados – irá atender, de forma imediata, cerca de 7 mil brasileiros que trabalham dirigindo no país europeu.
BBB?
Funcionários da Eletrobras, de capital misto, estão intrigados com uma informação que veio de cima. Os diretores destinaram um andar inteiro da sede em Botafogo, no Rio, ao departamento de TI, onde dali monitoram os links que os trabalhadores acessam nos computadores da instituição. O BBB visa justa causa para os distraídos.
Prédios de milhões
O banco BTG está negociando, segundo fontes que acompanham o assunto, a compra de dois grandes prédios muito bem localizados, na Praia do Flamengo do Rio, de propriedade do antigo hospital Beneficência Portuguesa. O banco não quis comentar. Mas o corretor com certeza ficará mais rico.
No azul
A Brasilcap animou os sócios há dias. Segundo balanço divulgado, nos primeiros nove meses de 2024, a empresa teve faturamento de R$ 4,9 bilhões, alta de 4,1% no acumulado do ano. Ao fim do 3º trimestre, a companhia atingiu lucro líquido de R$ 211 milhões, alta anual de 5,9%. A arrecadação com títulos de capitalização cresceu 4,1%.