Em Ponta Grossa, homem sofreu queimaduras de segundo grau após explosão ao final de fritura. Em Curitiba, alimento explodiu no rosto de cliente de bar na primeira mordida. Moradores de Ponta Grossa e Curitiba vivenciaram casos de explosão de coxinhas
Imagens cedidas
eNão deixar espaço sobrando entr a massa e o recheio no preparo, cobrir de óleo durante a fritura e abrir com as mãos antes de dar a primeira mordida. Essas são algumas das dicas para comer coxinha “em segurança”.
Recentemente, dois casos de “coxinhas explosivas” vieram à tona no Paraná e ligaram um alerta sobre a necessidade de cuidados no preparo e consumo do salgado.
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Em Ponta Grossa, nos Campos Gerais, uma coxinha explodiu ao ser tirada da panela e óleo quente atingiu o rosto do homem que estava fazendo a fritura – causando queimaduras de primeiro e segundo grau nele. Em Curitiba, uma coxinha explodiu na boca do cliente de um bar na primeira mordida e um vídeo registrou o momento que causou queimaduras superficiais no homem. Saiba mais:
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Para evitar incidentes como esses, o cozinheiro Hugo Vassoler, de Ponta Grossa, explica que os cuidados devem iniciar no preparo.
“Quando é feito de forma artesanal – ou seja, enrolado com as mãos – deve-se ter o cuidado para não deixar o ar no produto. Isso serve para todos os salgados que são submersos no óleo”, explica.
Isso porque a formação de um bolsão de ar pode contribuir para um estouro do alimento, conforme explica a doutora em biociências e biotecnologia Laura Marise. Segundo a cientista, o ar que fica preso entre o recheio e a massa, ao ser aquecido durante a fritura, pode se expandir e gerar pressão interna – liberada ao ser mordida e/ou aberta.
Por isso, na hora de comer a dica é abrir a coxinha com a mão, para, caso haja a pressão, o estouro não ser no rosto. O ato também ajuda o vapor a sair, evitando queimar a boca.
“É só fazer igual ao pastel, que é muito comum já. Ao invés de comer, tira um pedacinho com a mão, pro vapor não queimar a boca. É só fazer isso também com a coxinha, para tomar cuidado”, afirma o cozinheiro curitibano Rui Morschel.
Hugo Vassoler também complementa que, no momento da fritura, deve se colocar uma quantidade de óleo suficiente para deixar o salgado submerso nele.
“Caso contrário, tem que ser removido da fritadeira e descartado! Esse é o ideal, porém alguns estabelecimentos não fazem dessa forma para economizar óleo – e quando a fritura fica com tons variados, é muito provável que o preparo tenha sido realizado dessa forma”, alerta.
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