O juiz federal Sandro Nunes Vieira é apontado como um dos responsáveis pela elaboração de um relatório utilizado pelo PL contra as urnas eletrônicas no 2º turno das eleições de 2022. O Supremo Tribunal Federal (STF) e o Conselho Nacional de Justiça (CNJ) investigam a conduta do juiz federal Sandro Nunes Vieira, citado no relatório da Polícia Federal relativo ao inquérito que investiga uma tentativa de golpe de Estado.
A decisão pelo procedimento criminal é do ministro Alexandre de Moraes, relator do caso no STF. Já no CNJ, o inquérito administrativo foi aberto de ofício pelo corregedor Nacional de Justiça, ministro Mauro Campbell Marques, que decidirá se o magistrado será afastado.
O CNJ também recebeu na noite desta terça-feira (27) um ofício encaminhado por Moraes, relatando a conduta do magistrado. Em nota, o CNJ disse que o caso “foi encaminhado à Corregedoria Nacional de Justiça, a quem cabe analisar denúncias relativas a magistrados”. O caso é sigiloso.
Sandro Nunes Vieira é juiz federal vinculado ao Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF4) e atuou no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) entre 2019 e agosto de 2022, incluindo como auxiliar da presidência da Corte em 2021, durante a gestão de Luís Roberto Barroso. Em 2020, foi indicado pela então presidente do TSE, ministra Rosa Weber, para integrar o grupo gestor do Programa de Enfrentamento à Desinformação nas eleições daquele ano.
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Vieira foi citado no relatório final da Polícia Federal sobre a tentativa de golpe como um dos responsáveis por assessorar o PL na elaboração de um documento com ataques, sem provas, às urnas eletrônicas. O relatório foi utilizado em uma representação ao TSE contra a votação do 2º turno das eleições de 2022, em que Bolsonaro foi derrotado.
O magistrado não consta na lista das 37 pessoas indiciadas no inquérito. O g1 procurou o Tribunal Regional Federal da 4º Região (TRF-4) mas não obteve resposta.
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A decisão pelo procedimento criminal é do ministro Alexandre de Moraes, relator do caso no STF. Já no CNJ, o inquérito administrativo foi aberto de ofício pelo corregedor Nacional de Justiça, ministro Mauro Campbell Marques, que decidirá se o magistrado será afastado.
O CNJ também recebeu na noite desta terça-feira (27) um ofício encaminhado por Moraes, relatando a conduta do magistrado. Em nota, o CNJ disse que o caso “foi encaminhado à Corregedoria Nacional de Justiça, a quem cabe analisar denúncias relativas a magistrados”. O caso é sigiloso.
Sandro Nunes Vieira é juiz federal vinculado ao Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF4) e atuou no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) entre 2019 e agosto de 2022, incluindo como auxiliar da presidência da Corte em 2021, durante a gestão de Luís Roberto Barroso. Em 2020, foi indicado pela então presidente do TSE, ministra Rosa Weber, para integrar o grupo gestor do Programa de Enfrentamento à Desinformação nas eleições daquele ano.
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Vieira foi citado no relatório final da Polícia Federal sobre a tentativa de golpe como um dos responsáveis por assessorar o PL na elaboração de um documento com ataques, sem provas, às urnas eletrônicas. O relatório foi utilizado em uma representação ao TSE contra a votação do 2º turno das eleições de 2022, em que Bolsonaro foi derrotado.
O magistrado não consta na lista das 37 pessoas indiciadas no inquérito. O g1 procurou o Tribunal Regional Federal da 4º Região (TRF-4) mas não obteve resposta.
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