O casal encontrado morto em casa na tarde deste sábado (23) em Itajaí, no Litoral Norte, foi identificado. Pedro Ramiro Souza, de 47 anos, e Susimara Gonçalves Souza, de 42, eram donos de uma loja de decorações da cidade.
Os corpos de Ramiro e Susy, como eram conhecidos, foram encontrados pelo filho de Susimara no bairro Espinheiros. O jovem de 24 anos tinha falado com eles na noite anterior e, aparentemente, eles estavam bem.
Despedida foi neste domingo
O velório do casal ocorreu neste domingo (24) e reuniu dezenas de amigos e familiares na capela do Cemitério Municipal da Fazenda.
“Sabemos que a vida é só uma passagem, mas é muito triste e doído quando perdemos amigos do coração, de uma maneira repentina e, pior, por crueldade de alguém. Que a justiça seja feita”, escreveu em uma postagem a amiga do casal, Marina Maier.
“A morte é cruel com a gente… sabemos que ocorrerá, mas nunca estamos preparados… e dói… e dói demais! Amigos, pessoas maravilhosas, de bem… difícil entender. Mas nossos corações destroçados emanam muito amor, tudo que deixaram pra nós! Que descansem na paz, meus amados”, publicou Cléia Brasil.
Jovem encontrou casal amarrado na própria casa
A PMSC suspeita que o casal tenha sido vítima de um duplo homicídio doloso, mas ainda não se sabe o que poderia ter motivado o crime.
De acordo com informações preliminares, o jovem relatou à PM que havia falado com os pais pela última vez por volta da 1h30 da madrugada entre sexta (22) e sábado (23). Ao tentar falar com eles pela manhã, eles já não respondiam mais.
Ao chegar na casa, localizada na rua Fermino Vieira Cordeiro, ele encontrou os pais mortos no pátio do fundo da casa, deitados no chão.
A mulher estava com um pedaço de pano na boca e com marcas de estrangulamento no pescoço, enquanto o homem tinha as mãos amarradas, além de uma mordaça feita com um pedaço de pano e uma cinta enrolada na cabeça.
O caso foi passado para a Polícia Civil para conduzir as investigações e para a Polícia Científica para verificar se o lugar possui sinais de arrombamento ou se algo foi levado.
O ND Mais entrou em contato com o delegado da Divisão de Investigação Criminal (DIC) de Itajaí, porém não obteve retorno até o momento da publicação desta matéria. O espaço segue aberto.