Processo administrativo irá apurar a decisão do delegado de liberar a advogada, que estava acompanhada do marido, flagrado com drogas no veículo. Justiça quer saber porque advogada flagrada com drogas não foi presa pela PC em Manaus
O delegado Mário Luiz Campos Monteiro Júnior, responsável pelo plantão do 6º Distrito Integrado de Polícia (DIP) na noite de quinta-feira (21), será chamado a esclarecer a decisão de não prender uma advogada flagrada com drogas em um carro. A informação foi divulgada pela Polícia Civil em uma nota na sexta-feira (22). A Polícia Militar deteve a mulher e o marido dela, em um carro na Zona Norte de Manaus. Durante a abordagem, foram apreendidos 10 tabletes de cocaína escondidos no veículo.
A Polícia Civil informou que instaurará um processo administrativo interno para apurar as circunstâncias do caso e tomará todas as medidas necessárias para garantir a apuração adequada.
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O juiz Rivaldo Matos Norões Filho homologou a prisão do homem e converteu em preventiva. O magistrado ainda ordenou que o Ministério Público investigasse a conduta do delegado que liberou a advogada. A solicitação foi feita pelo promotor plantonista José Felipe Fish, que apontou a ausência de justificativas para a liberação da mulher.
“Acolho a manifestação ministerial e determino, por fim, a remessa dos autos à Promotoria de Controle Externo da Atividade Policial (Proceap), para apuração da conduta do delegado de Polícia em não justificar a liberação da investigada, que assim como o custodiado estava na cena do crime e sem qualquer justificativa não foi apresentada ao juízo e tampouco lavrado auto de prisão”, determinou o juiz.
Em nota divulgada nas redes sociais, a Ordem dos Advogados do Brasil, Seccional do Amazonas (OAB/AM) esclareceu que a advogada não foi presa em flagrante, sendo ouvida como testemunha e posteriormente liberada.
A OAB/AM reafirma seu compromisso com a defesa das prerrogativas da advocacia e permanece vigilante contra qualquer violação à liberdade no exercício da profissão.
O delegado Mário Luiz Campos Monteiro Júnior, responsável pelo plantão do 6º Distrito Integrado de Polícia (DIP) na noite de quinta-feira (21), será chamado a esclarecer a decisão de não prender uma advogada flagrada com drogas em um carro. A informação foi divulgada pela Polícia Civil em uma nota na sexta-feira (22). A Polícia Militar deteve a mulher e o marido dela, em um carro na Zona Norte de Manaus. Durante a abordagem, foram apreendidos 10 tabletes de cocaína escondidos no veículo.
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O juiz Rivaldo Matos Norões Filho homologou a prisão do homem e converteu em preventiva. O magistrado ainda ordenou que o Ministério Público investigasse a conduta do delegado que liberou a advogada. A solicitação foi feita pelo promotor plantonista José Felipe Fish, que apontou a ausência de justificativas para a liberação da mulher.
“Acolho a manifestação ministerial e determino, por fim, a remessa dos autos à Promotoria de Controle Externo da Atividade Policial (Proceap), para apuração da conduta do delegado de Polícia em não justificar a liberação da investigada, que assim como o custodiado estava na cena do crime e sem qualquer justificativa não foi apresentada ao juízo e tampouco lavrado auto de prisão”, determinou o juiz.
Em nota divulgada nas redes sociais, a Ordem dos Advogados do Brasil, Seccional do Amazonas (OAB/AM) esclareceu que a advogada não foi presa em flagrante, sendo ouvida como testemunha e posteriormente liberada.
A OAB/AM reafirma seu compromisso com a defesa das prerrogativas da advocacia e permanece vigilante contra qualquer violação à liberdade no exercício da profissão.