Feira Internacional da Cadeia Produtiva da Carne ocorre em Presidente Prudente (SP). O governador Tarcísio Gomes de Freitas (Republicanos) abriu a Feicorte nesta terça-feira (19), em Presidente Prudente (SP)
Secom
O governador do Estado de São Paulo, Tarcísio Gomes de Freitas (Republicanos), abriu oficialmente na tarde desta terça-feira (19) a programação da Feira Internacional da Cadeia Produtiva da Carne (Feicorte), no Recinto de Exposições “Jacob Tosello”, em Presidente Prudente (SP).
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A programação segue até sábado (23) em uma área coberta com 5.800 m², mais de 500 animais em exposição, 45 palestrantes, 40 horas de conteúdo, seis julgamentos e cinco leilões. Confira a agenda completa no site oficial do evento.
Durante a cerimônia de abertura, Freitas anunciou a construção de 630 casas populares em assentamentos rurais da reforma agrária, o lançamento do Sistema de Identificação Individual e Rastreabilidade de Bovinos e Bubalinos (SIRBOV-SP) e a entrega de 502 títulos de regularização fundiária para pequenos, médios e grandes produtores rurais por meio da Fundação Instituto de Terras do Estado de São Paulo (Itesp).
“Estamos fazendo tudo na base do diálogo. Observem quantas coisas foram anunciadas aqui, quantas entregas que estão fazendo a diferença. Tenho certeza de que essa feira vai fazer muito sucesso. Vamos mostrar a qualidade da nossa carne, que é um grande exemplo de economia circular, nada se perde. O colágeno da indústria de cosméticos, o couro, o leite, a carne estão saindo dos nossos rebanhos. É um momento histórico”, celebrou o governador.
Entre as principais medidas anunciadas, o SIRBOV-SP foi desenvolvido pela Coordenadoria de Defesa Agropecuária da Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo e tem como objetivo permitir o monitoramento individual dos animais, proporcionando ao setor pecuário paulista mais competitividade para abertura de novos mercados, uma exigência internacional crescente.
O SIRBOV-SP proporciona uma série de benefícios diretos e indiretos tanto para a administração pública como para o setor privado, como o controle sanitário e a segurança do alimento, competitividade e expansão de mercados, sustentabilidade e bem-estar animal, eficiência e gestão da pecuária, além da possibilidade de implementação de futuras políticas públicas e do monitoramento setorial.
Outra medida do governo paulista para o setor agropecuário é o projeto de lei do Fundo de Defesa Estadual da Sanidade Animal (Fundesa), encaminhado para a Assembleia Legislativa de São Paulo (Alesp). O fundo é obrigatório para o pagamento de ressarcimento ao produtor caso ocorram focos de febre aftosa em decorrência da retirada da vacinação contra a doença, que entrou em vigor em 2024.
Neste ano, o Estado de São Paulo atingiu a excelência em sanidade animal com o reconhecimento nacional do status livre de febre aftosa sem vacinação. O valor da contribuição, alinhado com a cadeia produtiva, será por cabeça de gado, sendo muito mais barato do que o custo de uma vacina.
O território paulista conta com mais de 10 milhões de cabeças de gado na cadeia produtiva, sendo 3 milhões destinadas ao abate, segundo o Instituto de Economia Agrícola (IEA), colocando o Estado entre os principais exportadores de carne bovina do mundo.
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