Flávio Bolsonaro minimiza operação da PF: “Pensar em matar não é crime”

Flávio BolsonaroReprodução/Youtube

O senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) se manifestou nas redes sociais nesta terça-feira (19) sobre a operação da Polícia Federal (PF) que resultou na prisão de membros de uma organização criminosa acusada de planejar o assassinato do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), do vice-presidente Geraldo Alckmin (PSB) e do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF).

“Quer dizer que, segundo a imprensa, um grupo de cinco pessoas tinha um plano para matar autoridades e, na sequência, eles criariam um ‘gabinete de crise’ integrado por eles mesmos para dar ordens ao Brasil e todos cumpririam”, questionou o senador.

Entre os detidos na operação, destaca-se o general da reserva Mario Fernandes, que foi ex-assessor da Presidência durante o governo de Jair Bolsonaro (PL) e membro dos chamados “kids pretos”, uma unidade das Forças Especiais (FE) do Exército.

Mario Fernandes, que entre março de 2023 e março de 2024 ocupou um cargo especial no gabinete do então ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, eleito deputado federal em 2022, é apontado como uma das figuras centrais do grupo criminoso.

“Por mais que seja repugnante pensar em matar alguém, isso não é crime. E para haver uma tentativa é preciso que sua execução seja interrompida por alguma situação alheia à vontade dos agentes. O que não parece ter ocorrido”, escreveu Flavio.

 “Decisões judiciais sem amparo legal são repugnantes e antidemocráticas”, concluiu Flavio.

De acordo com as investigações, os membros dessa organização chegaram a discutir o uso de veneno como método para assassinar o então presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva, em dezembro de 2022. Além disso, havia planos para o uso de artefatos explosivos no intuito de eliminar o ministro Alexandre de Moraes. 

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