Região teve 10,2 mil inscritos para provas neste domingo (17). Alunos entrevistados consideraram avaliação menos difícil do que esperavam. Sabrina Souza da Piedade, Gabriela Silva e Sidnei Ferreira: estudantes comentam primeira fase da Fuvest em Ribeirão Preto
Larissa Vieira/g1
Uma prova que valorizou o conhecimento de conteúdos específicos, ao mesmo tempo parecida com o Exame Nacional do Ensino Médio. Na saída da primeira fase da Fuvest, estudantes que prestaram o vestibular mais concorrido do país neste domingo (17) deixaram suas impressões gerais ao g1
Um dos primeiros a sair, Guilherme Thiago Domingos Cardoso, de 18 anos, se surpreendeu com a prova por achá-la menos difícil do que esperava.
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“Do jeito que as pessoas falam, eu achei que seria bem mais difícil. Tinha algumas questões complicadas, mas nada que eu não pudesse resolver, já que estudei bastante o ano inteiro. Estou bem confiante, sinceramente”, disse.
Buscando uma vaga em informática biomédica, o estudante comparou o grau de dificuldade do vestibular com o Enem. “Achei o Enem um pouco mais fácil, porém um pouco mais rígido nas regras. Acredito que vai dar certo”, afirmoui.
A comparação com o Enem também foi feita pela estudante Gabriela Silva, de 18 anos, que definiu a avaliação como “mediana”. “Achei que seria mais difícil. Não estava extremamente fácil, mas estava okay. Aceitável. Comparando com o Enem, estava bem parecido”, disse.
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Mediana, ‘conteudista’ e didática
Para Sabrina Souza da Piedade, que é de Sertãozinho (SP) e sonha em cursar odontologia, a Fuvest foi extensa, mas com grau médio de dificuldade.
“Achei meio termo. As questões eram bem extensas, mas deu para fazer. Muitos textos grandes, então para ler acabou ficando mais demorado”, afirmou.
Morador de Guaíra (SP), Sidnei Ferreira, de 38 anos, também considerou a primeira fase tranquila, mas, ao prestar o vestibular pela segunda vez, notou uma mudança com relação ao último vestibular. Ele sonha em cursar direito na USP.
“Achei a prova um pouco mais conteudista este ano, mas foi uma prova tranquila, acredito que quem estudou vai conseguir ter um bom resultado. Estudei bastante pela internet, vídeos, livros, cursinhos online”, disse.
Apesar de movimentada, chegada de estudantes à Unip para a Fuvest ocorreu sem problemas neste domingo (17) em Ribeirão Preto.
Érico Andrade/g1
Almejando uma vaga no curso de farmácia, Paloma Vitória Pereira, de 18 anos, não estava acostumada com o modelo de prova da Fuvest, mas analisa que a estrutura da prova estava mais didática, em comparação com o Enem.
“Foi um pouco complicado, porque não estava acostumada, nunca fiz como treineira. Achei extensa, mas menos cansativa que o Enem”, afirmou.
Paloma Vitória Pereira, de 18 anos, analisa que a estrutura da Fuvest estava mais didática, em comparação com o Enem
Larissa Vieira/g1
Fuvest 2025
A Fuvest 2025 teve 107 mil estudantes de todo o país inscritos para o exame deste domingo (17). Somente na região de Ribeirão Preto foram 10,2 mil alunos.
São 8.147 vagas, sendo 4.888 vagas para ampla concorrência; 2.053 para egressos de escolas públicas; e 1.206 para pessoas egressas de escolas públicas autodeclaradas negras, de cor preta ou parda, e indígenas. O curso de medicina segue como o mais concorrido, com uma relação de 96,5 candidatos/vaga.
Na primeira fase, os estudantes fizeram uma prova com 90 questões de múltipla escolha de conhecimentos gerais (biologia, física, geografia, história, inglês, matemática, português, química e assuntos interdisciplinares).
Em 2 de dezembro ocorre a divulgação dos locais de prova da segunda fase e a lista de convocação
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