China fecha praia e Biden traz água própria: veja peculiaridades da segurança para o G-20

Joe Biden discursa após vitória de Trump nos Estados UnidosReprodução / YouTube

O encontro de chefes de estado do G-20, que começa na segunda-feira (18), já movimenta equipes de segurança que preparam um esquema de proteção para receber os líderes mundiais, no entanto, não é só a segurança que chama atenção. Alguns líderes fizeram exigências peculiares para comparecer ao encontro.

A delegação dos Estados Unidos, por exemplo, já gerou um grande movimento logístico no Rio. No dia 6, dois aviões americanos aterrissaram na Base Aérea do Galeão, trazendo não apenas os representantes da nação, mas também uma grande quantidade de equipamentos. Sete caminhões baú, recheados de galões de água e alimentos, foram retirados da base, deixando as equipes de segurança surpresa com o volume de suprimentos necessários para o presidente Joe Biden.

Além disso, os Estados Unidos enviaram um helicóptero e o veículo oficial que o presidente Biden usará para seus deslocamentos enquanto estiver na cidade. O presidente americano chega ao Rio no domingo (17) e, desde então, sua segurança já está sendo tratada com a máxima prioridade pelas autoridades locais.

Porém, é a delegação chinesa, liderada pelo presidente Xi Jinping, que está exigindo ainda mais atenção dos coordenadores de segurança do G-20. A equipe de segurança do país asiático solicitou uma varredura completa em todos os 400 quartos do hotel onde seus representantes ficarão hospedados na Zona Sul do Rio, embora o nome do estabelecimento não tenha sido divulgado por questões de segurança.

Além disso, a praia próxima ao hotel será totalmente restrita à delegação chinesa, e a segurança do local será intensificada com a presença de fuzileiros navais, que cuidarão da escolta e também posicionarão atiradores de elite em pontos estratégicos do hotel. A Marinha também estará de prontidão, com navios posicionados ao longo da orla para garantir a segurança no mar. Uma embarcação, em particular, ficará ancorada em frente ao hotel onde a delegação chinesa estará hospedada.

Os Estados Unidos e a China estão entre os países com maior nível de risco, e, por isso, merecem atenção redobrada das equipes de segurança. O protocolo do G-20 classificou as nações participantes em três níveis de risco, com base nas ameaças potenciais. Os Estados Unidos e a China ocupam o topo da classificação, junto com a Rússia e Israel, que também são considerados de risco alto.

Já países como a Coreia do Norte estão classificados como de risco médio, enquanto nações africanas são consideradas de risco baixo. Essa divisão tem como objetivo direcionar os esforços das forças de segurança de acordo com as necessidades específicas de cada delegação.

Um dos responsáveis pela segurança, o general Lúcio Alves de Souza, chefe do Centro de Coordenação de Operações do Comando Militar do Leste (CML), no Rio, afirmou que está sendo montado “um esquema de segurança suficiente para atender os chefes de estado”.

“Nós já tivemos vários grandes eventos aqui no Rio de Janeiro, uma sequência deles. Tudo dentro desse cenário que conhecemos. Está sendo montado um grande aparato de segurança. Não só com as Forças Armadas mas com os órgãos de segurança pública e com as outras agências. A gente imagina que tem a segurança suficiente para prover a segurança dos chefes de estado”.

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