Ossada foi retirada de uma fazenda em Alfredo Marcondes (SP), no ano de 2022, e ficou guardada na Escola Técnica Estadual (Etec) da maior cidade do Oeste Paulista desde então. Em um caminhão da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), o maior fóssil da pelve de um titanossauro conhecido no Brasil deixou, nesta quinta-feira (14), a Escola Técnica Estadual (Etec) “Professor Doutor Antônio Eufrásio de Toledo”, também conhecida como Colégio Agrícola, em Presidente Prudente (SP).
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A ossada pré-histórica do dinossauro herbívoro foi encontrada por paleontólogos, em 2014, em uma fazenda na cidade de Alfredo Marcondes (SP), e, somente após oito anos da descoberta, ela foi retirada da terra.
O fóssil, que tem em torno de 150 kg e mede 1,70m por 1,20m, começou a ser preparado para transporte, em julho deste ano, pelo doutor em paleontologia André Eduardo Piacentini Pinheiro, que também é o coordenador do Laboratório de Paleontologia de São Gonçalo, pelo especialista em paleoecologia Felipe Mesquita Vasconcelos e pelo biólogo Kauê da Silva Fontes.
Nesta quinta-feira, três pessoas participaram da operação, que contou com um guindaste para içar a peça até o caminhão. O fóssil conta com uma grossa camada de gesso, que é responsável pela proteção da ossada ao longo do deslocamento.
O diretor da Etec, Thadeu Spósito, disse ao g1 que a ideia inicial era de que a peça ficasse em Presidente Prudente e a instituição deu um prazo para que os pesquisadores retirassem o fóssil do local.
“Havia o interesse do Museu de Ciências Naturais que a Polícia Ambiental está montando aqui em Presidente Prudente, mas o combinado era que teríamos uma data para retirada e está indo para o Rio de Janeiro”, explicou Spósito.
Além disso, o diretor da Etec reforçou que a ossada foi importante para entender a importância de achados históricos.
“Foi importante para os nossos alunos, até para a gente da comunidade escolar, entender a importância de um fóssil, conscientizar os nossos alunos da importância de se comunicar quando acha um material dessa magnitude, dessa importância para a história”, finalizou Spósito ao g1.
Ele ainda calculou que o caminhão deve demorar pouco mais de 24 horas para chegar na universidade, onde o gesso deve ser retirado, receberá uma camada de fibra de vidro e se tornará uma espécie de “vitrine” para ser exposto no Museu de Ciências Naturais da UFRJ.
Em Presidente Prudente, já foram descobertos fósseis de três titanossauros:
Gondwanatitan faustoi,
Brasilotitan nemophagus e
Austroposeidon magnificus.
O fóssil descoberto em 2014 passará por análises para que os pesquisadores tenham a certeza da espécie à qual pertence.
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A ossada pré-histórica do dinossauro herbívoro foi encontrada por paleontólogos, em 2014, em uma fazenda na cidade de Alfredo Marcondes (SP), e, somente após oito anos da descoberta, ela foi retirada da terra.
O fóssil, que tem em torno de 150 kg e mede 1,70m por 1,20m, começou a ser preparado para transporte, em julho deste ano, pelo doutor em paleontologia André Eduardo Piacentini Pinheiro, que também é o coordenador do Laboratório de Paleontologia de São Gonçalo, pelo especialista em paleoecologia Felipe Mesquita Vasconcelos e pelo biólogo Kauê da Silva Fontes.
Nesta quinta-feira, três pessoas participaram da operação, que contou com um guindaste para içar a peça até o caminhão. O fóssil conta com uma grossa camada de gesso, que é responsável pela proteção da ossada ao longo do deslocamento.
O diretor da Etec, Thadeu Spósito, disse ao g1 que a ideia inicial era de que a peça ficasse em Presidente Prudente e a instituição deu um prazo para que os pesquisadores retirassem o fóssil do local.
“Havia o interesse do Museu de Ciências Naturais que a Polícia Ambiental está montando aqui em Presidente Prudente, mas o combinado era que teríamos uma data para retirada e está indo para o Rio de Janeiro”, explicou Spósito.
Além disso, o diretor da Etec reforçou que a ossada foi importante para entender a importância de achados históricos.
“Foi importante para os nossos alunos, até para a gente da comunidade escolar, entender a importância de um fóssil, conscientizar os nossos alunos da importância de se comunicar quando acha um material dessa magnitude, dessa importância para a história”, finalizou Spósito ao g1.
Ele ainda calculou que o caminhão deve demorar pouco mais de 24 horas para chegar na universidade, onde o gesso deve ser retirado, receberá uma camada de fibra de vidro e se tornará uma espécie de “vitrine” para ser exposto no Museu de Ciências Naturais da UFRJ.
Em Presidente Prudente, já foram descobertos fósseis de três titanossauros:
Gondwanatitan faustoi,
Brasilotitan nemophagus e
Austroposeidon magnificus.
O fóssil descoberto em 2014 passará por análises para que os pesquisadores tenham a certeza da espécie à qual pertence.