Corpo de Bombeiros investiga conduta adotada em resgate de gato que morreu após receber jato d’água e cair de árvore com 32 metros em Triunfo


Foi designado uma comissão de estudo para discutir e revisar os procedimentos de atendimento a ocorrências de resgate de animais. Gato cai de árvore após bombeiros utilizarem jato de água para resgatar animal
Maycon Jonathan
Após um resgate mal sucedido que resultou na morte de um gato em Triunfo, no Sertão de Pernambuco, o Comando Geral do Corpo de Bombeiros Militar (CGCP) abriu um procedimento administrativo para investigar as condutas adotadas durante a ação. Na sexta-feira (8), um oficial utilizou jatos d’água durante o resgate do animal que estava em cima de uma árvore de 32 metros de altura.
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Por meio de nota enviada ao g1 Caruaru, o CGCP também disse que designou uma comissão de estudo para discutir e revisar os procedimentos de atendimento a ocorrências de resgate de animais, com o intuito de aprimorar a segurança e a eficácia dessas operações.
Após três dias de trabalho, que começou no dia 5 de novembro e encerrou no dia 8, o gato que havia subido um pinheiro localizado ao lado da igreja Matriz Nossa Senhora das Dores. Durante a ocasião, foi utilizado “um estímulo controlado com o uso de água para encorajar o gato a descer por conta própria”. Para o resgate, um oficial subiu em andaimes com uma mangueira e lançava os jatos (veja vídeo abaixo).
Gato cai de árvore após receber jato de água em Triunfo
Os bombeiros informaram que foram utilizadas viaturas, plataforma de elevação e materiais de salvamento em altura, mas a fragilidade da vegetação e a altura significativa da árvore impediram o acesso direto.
Após a queda, o animal foi socorrido para uma clínica veterinária, mas não resistiu e veio a óbito. Até a última atualização desta reportagem, não se sabe se o gato tinha tutor.
“A Corporação reafirma seu compromisso com a salvaguarda de vidas e do patrimônio, buscando constantemente o aprimoramento de seus militares e dos procedimentos adotados para que casos como este não voltem a ocorrer” diz nota do CGCM.
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