Uma força-tarefa com dezenas de equipes dos Bombeiros, policiais e peritos do IML trabalhou durante todo o dia. Equipes concluem retirada de corpos das 62 vítimas de acidente
Dezenas de equipes do corpo de bombeiros, policiais militares, civis, federais, peritos e a Defesa Civil passaram o dia em Vinhedo, São Paulo, para resgatar e identificar as vítimas da queda do avião da Voepass. Hoje a companhia confirmou mais um nome na lista de passageiros, elevando o número de mortos para 62.
O repórter Rafael Castro está no local e tem as últimas informações.
O trabalho de resgate dos corpos das vítimas foi encerrado no início da noite. De acordo com o governo do estado de São Paulo, todos os 62 corpos já foram removidos. De acordo com a última nota, divulgada há uma hora, 50 corpos já estavam no IML em São Paulo e os outros 12 já estavam a caminho da capital paulista.
30 corpos já passaram por análise no IML. 20 médicos trabalham no IML central de São Paulo, além de equipes radiologia e odontologia.
Durante todo o dia a movimentação na frente do condomínio onde o avião caiu foi grande. Curiosos observavam o entra e sai de equipes enquanto do lado de dentro uma força-tarefa atua com mais de 200 policiais, bombeiros e peritos do IML.
A equipe da Polícia Federal mapeou a área do acidente com um drone. Enquanto Bombeiros trabalham na localização dos corpos. Objetos e a posição dos passageiros também ajudam na identificação.
“A gente está com o desenho da aeronave no chão. Então a gente consegue ir identificando por fileiras. E a gente está fazendo isso de propósito, né, da cabine para a cauda a gente conseguir ir identificando por fileiras e seguindo, conforme a gente localiza daquela fileira, retira, identifica todos, parte para a próxima fileira”, explicou Cap. Maycon Cristo, porta-voz do Corpo de Bombeiros SP.
Depois de uma manhã fria e chuvosa, o sol apareceu à tarde e facilitou um pouco o trabalho no local. Apesar do empenho de todos os bombeiros e dos peritos, ainda não há previsão de quando o trabalho deve ser concluído.
“Nós tivemos tempo de trazer de Brasília os nossos melhores equipamentos. Os nossos melhores profissionais que estão atuando incansavelmente desde ontem agora também estão atuando e só sairemos daqui quando os trabalhos forem finalizados”, afirmou Rodrigo Sanfurgo, superintendente da PF-SP.
Os peritos usam roupas de proteção biológica para a remoção das vítimas. O principal desafio agora é identificar os corpos que já foram localizados.
“Existem corpos que estavam próximos de onde teve fogo, estavam na região do fogo. Esses possivelmente serão mais complexos de serem examinados, mas não há como prever o que vai acontecer, não dá para ter um prazo. A arcada dentária para a gente identificar, é necessário que tenha informação dos dentistas. Os dentistas vão passar essas informações, e essas informações quando disponíveis vão ser comparadas com as informações dos corpos que não puderam ser identificados por impressão digital. Ao mesmo tempo o exame genético também vai ser feito”, disse o perito criminal Carlos Palhares.
Os corpos estão sendo levados para o Instituto Médico Legal, em São Paulo.
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O repórter Rafael Castro está no local e tem as últimas informações.
O trabalho de resgate dos corpos das vítimas foi encerrado no início da noite. De acordo com o governo do estado de São Paulo, todos os 62 corpos já foram removidos. De acordo com a última nota, divulgada há uma hora, 50 corpos já estavam no IML em São Paulo e os outros 12 já estavam a caminho da capital paulista.
30 corpos já passaram por análise no IML. 20 médicos trabalham no IML central de São Paulo, além de equipes radiologia e odontologia.
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“A gente está com o desenho da aeronave no chão. Então a gente consegue ir identificando por fileiras. E a gente está fazendo isso de propósito, né, da cabine para a cauda a gente conseguir ir identificando por fileiras e seguindo, conforme a gente localiza daquela fileira, retira, identifica todos, parte para a próxima fileira”, explicou Cap. Maycon Cristo, porta-voz do Corpo de Bombeiros SP.
Depois de uma manhã fria e chuvosa, o sol apareceu à tarde e facilitou um pouco o trabalho no local. Apesar do empenho de todos os bombeiros e dos peritos, ainda não há previsão de quando o trabalho deve ser concluído.
“Nós tivemos tempo de trazer de Brasília os nossos melhores equipamentos. Os nossos melhores profissionais que estão atuando incansavelmente desde ontem agora também estão atuando e só sairemos daqui quando os trabalhos forem finalizados”, afirmou Rodrigo Sanfurgo, superintendente da PF-SP.
Os peritos usam roupas de proteção biológica para a remoção das vítimas. O principal desafio agora é identificar os corpos que já foram localizados.
“Existem corpos que estavam próximos de onde teve fogo, estavam na região do fogo. Esses possivelmente serão mais complexos de serem examinados, mas não há como prever o que vai acontecer, não dá para ter um prazo. A arcada dentária para a gente identificar, é necessário que tenha informação dos dentistas. Os dentistas vão passar essas informações, e essas informações quando disponíveis vão ser comparadas com as informações dos corpos que não puderam ser identificados por impressão digital. Ao mesmo tempo o exame genético também vai ser feito”, disse o perito criminal Carlos Palhares.
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