‘O sonho dela era chegar na seleção’, diz madrinha de jogadora que ganhou a prata em Paris


Vina de Oliveira foi a primeira treinadora de Yaya, meio-campista da seleção feminina de futebol. A jogadora nasceu em Suzano e foi criada em Ferraz de Vasconcelos. Yaya sempre sonhou em chegar à seleção
Rafael Ribeiro/CBF
Junto à seleção feminina de futebol, a jogadora Yaya conquistou a medalha de prata neste sábado (10), nos Jogos Olímpicos de Paris.
“O nosso sonho só era chegar na seleção, o sonho dela era só chegar na seleção. Eu falava ‘vamos jogar pra chegar na seleção’. E aí, de repente, você chega nas Olimpíadas? É a realização de um sonho”, disse Vina de Oliveira, madrinha e primeira treinadora de Yaya, após o jogo da final.
✅ Clique para seguir o canal do g1 Mogi das Cruzes e Suzano no WhatsApp
Nascida em Suzano, foi em Ferraz de Vasconcelos, onde ela foi criada, que a jogadora começou a treinar futebol, sempre com o auxílio e incentivo de Vina. Neste sábado, a técnica assistiu junto a familiares a derrota do Brasil por 1 a 0, contra a seleção dos Estados Unidos.
Vina assistiu o jogo ao lado de amigos e familiares
Gulherme Borges/ge
Mas a medalha de prata anima a madrinha de Yaya, que acredita que a jogadora poderá participar, ao menos, de mais duas Olimpíadas. E mesmo com o orgulho da afilhada, Vina não deixa a rigidez de lado e lembra que para continuar com o bom rendimento a jogadora “tem que preparar o corpo.”
Não é de hoje que a treinadora tem esse olhar para Yaya. Quando a jogadora tinha apenas cinco anos de idade, ia para o “terrão” de Ferraz de Vasconcelos assistir o irmão treinar. Até que um dia Vina, que treina crianças e jovens em um projeto social, convidou a menina que ficava ali, brincando de boneca, para treinar também.
Yaya se tornou inspiração para os meninos e meninas do terrão
Rafael Ribeiro/CBF
Agora, Yaya, que além de atuar pela seleção brasileira também é jogadora do Corinthians, é inspiração para as meninas e meninos que treinam no terrão.
“Eles falam que é um sonho, que eles querem ser jogador. Eu falo que é uma profissão muito ingrata, porque você trabalha, joga e tem o mundo todo para te criticar”, finalizou a treinadora.
LEIA TAMBÉM:
Primeira técnica da meia Yaya comemora prata em Paris: “Realizando o sonho”
Do campo de terra a Paris: conheça as origens da volante Yaya, da seleção brasileira feminina
Veja os destaques do esporte no Diário TV 1ª Edição desta quinta-feira, 25 de julho
Assista a mais notícias do Alto Tietê
Adicionar aos favoritos o Link permanente.

Os comentários estão desativados.