A despedida do ex-diretor-geral da Globo foi na tarde desta quarta-feira (14) e reuniu família, amigos e também colegas do mercado de TV e publicidade. Octávio Florisbal, ex-diretor-geral da Globo, morre em SP aos 84 anos
Morreu na noite de terça-feira (13), em São Paulo, aos 84 anos, o ex-diretor-geral da Globo Octávio Florisbal.
Quando se olha para trás, as revoluções tecnológicas parecem óbvias. Mas entendê-las antes que aconteçam, prever a mudança, é uma capacidade de poucas pessoas. Octávio Florisbal era uma delas.
“Amanhã será um vídeo totalmente integrado e de convergência, em que o televisor vai absorver o computador, você vai ver televisão aberta, fechada, vai entrar na internet, vai fazer seus negócios por aquela tela”, disse Florisbal ao Memória Globo em fevereiro de 2000.
Desde o começo da carreira, Florisbal esteve ligado à inovação. Começou na publicidade. Em 1968, foi um dos fundadores e o primeiro presidente do Grupo de Mídia de São Paulo, uma entidade pioneira na análise de dados do mercado e que ajudou a consolidar a mídia brasileira.
Florisbal chegou à Globo em 1982, casa onde ele iria permanecer 35 anos em diferentes funções. Mas a primeira missão dele na empresa foi reestruturar o departamento de marketing.
“O setor da comunicação e o setor da publicidade caminham juntos, são alavancas do desenvolvimento, de levar serviços, de prestar serviço para uma melhor qualidade de vida das pessoas, das comunidades”, afirmou Octávio Florisbal em maio de 2009.
Foram oito anos à frente da Central Globo de Marketing antes de se tornar, em 1991, o superintendente comercial da empresa. Foi um dos responsáveis por profissionalizar o modelo de comercialização dos espaços publicitários.
Até que, em 2002, assumiu interinamente o cargo de diretor-geral da Rede Globo, sendo efetivado dois anos depois. Deixou o cargo em 2012. Mesmo assim, não se afastou da empresa. Passou a integrar o Conselho de Administração das Organizações Globo até 2017.
Na última década, já viúvo, se dedicou ao sonho da publicitária com quem foi casado por mais de 30 anos: o Instituto Helena Florisbal, que promove a assistência social gratuita a crianças em vulnerabilidade social.
“Contribuir com dinheiro é muito fácil, desde que você tenha dinheiro, é só mandar. Mas você contribuir com mais presença física, contribuir na orientação, é uma coisa que a gente pretende no futuro também, na hora que sobrar mais tempo, dividir viagens, passeios, também com uma contribuição social”, afirmou Florisbal ao Memória Globo.
A despedida de Florisbal foi na tarde desta quarta-feira (14) e reuniu família, amigos e também colegas do mercado de TV e publicidade.
Alguns deles premiaram Florisbal em 2009, quando ele foi a personalidade do ano da Associação Brasileira de Propaganda. No agradecimento, ele deixou clara a visão que tinha do trabalho da vida toda: o sucesso é sempre construído em equipe.
“Toda vez que eu recebo um prêmio, eu digo: ‘Olha, eu vou estendê-los a todos os meus companheiros porque assim é que deve ser'”, disse.
Sobre a morte de Octávio Florisbal, a Globo divulgou uma nota:
“Perdemos mais do que um grande profissional, cuja sólida e bonita trajetória se encontrou com a da Globo. Perdemos um amigo. Um parceiro incansável também na missão de construir um mercado forte, ético e vigoroso. Um exemplo de liderança, que nos ajudou a fazer da Globo o que ela é hoje, com o seu talento, dedicação e energia. Octávio faz parte da história da comunicação brasileira, da nossa empresa e das nossas vidas”.
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“Amanhã será um vídeo totalmente integrado e de convergência, em que o televisor vai absorver o computador, você vai ver televisão aberta, fechada, vai entrar na internet, vai fazer seus negócios por aquela tela”, disse Florisbal ao Memória Globo em fevereiro de 2000.
Desde o começo da carreira, Florisbal esteve ligado à inovação. Começou na publicidade. Em 1968, foi um dos fundadores e o primeiro presidente do Grupo de Mídia de São Paulo, uma entidade pioneira na análise de dados do mercado e que ajudou a consolidar a mídia brasileira.
Florisbal chegou à Globo em 1982, casa onde ele iria permanecer 35 anos em diferentes funções. Mas a primeira missão dele na empresa foi reestruturar o departamento de marketing.
“O setor da comunicação e o setor da publicidade caminham juntos, são alavancas do desenvolvimento, de levar serviços, de prestar serviço para uma melhor qualidade de vida das pessoas, das comunidades”, afirmou Octávio Florisbal em maio de 2009.
Foram oito anos à frente da Central Globo de Marketing antes de se tornar, em 1991, o superintendente comercial da empresa. Foi um dos responsáveis por profissionalizar o modelo de comercialização dos espaços publicitários.
Até que, em 2002, assumiu interinamente o cargo de diretor-geral da Rede Globo, sendo efetivado dois anos depois. Deixou o cargo em 2012. Mesmo assim, não se afastou da empresa. Passou a integrar o Conselho de Administração das Organizações Globo até 2017.
Na última década, já viúvo, se dedicou ao sonho da publicitária com quem foi casado por mais de 30 anos: o Instituto Helena Florisbal, que promove a assistência social gratuita a crianças em vulnerabilidade social.
“Contribuir com dinheiro é muito fácil, desde que você tenha dinheiro, é só mandar. Mas você contribuir com mais presença física, contribuir na orientação, é uma coisa que a gente pretende no futuro também, na hora que sobrar mais tempo, dividir viagens, passeios, também com uma contribuição social”, afirmou Florisbal ao Memória Globo.
A despedida de Florisbal foi na tarde desta quarta-feira (14) e reuniu família, amigos e também colegas do mercado de TV e publicidade.
Alguns deles premiaram Florisbal em 2009, quando ele foi a personalidade do ano da Associação Brasileira de Propaganda. No agradecimento, ele deixou clara a visão que tinha do trabalho da vida toda: o sucesso é sempre construído em equipe.
“Toda vez que eu recebo um prêmio, eu digo: ‘Olha, eu vou estendê-los a todos os meus companheiros porque assim é que deve ser'”, disse.
Sobre a morte de Octávio Florisbal, a Globo divulgou uma nota:
“Perdemos mais do que um grande profissional, cuja sólida e bonita trajetória se encontrou com a da Globo. Perdemos um amigo. Um parceiro incansável também na missão de construir um mercado forte, ético e vigoroso. Um exemplo de liderança, que nos ajudou a fazer da Globo o que ela é hoje, com o seu talento, dedicação e energia. Octávio faz parte da história da comunicação brasileira, da nossa empresa e das nossas vidas”.
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