Empresa que oferece placas de energia solar é suspeita de aplicar golpes de mais de R$ 800 mil em Boa Vista


A empresa suspeita de aplicar os golpes é a Mucciaroni & Prado Ltda. Três vítimas registraram um Boletim de Ocorrência nessa terça-feira (13). Caso foi registrado como crime de estelionato. Placas de energia solar
Reprodução EPTV/Arquivo
Uma empresa que oferece serviços de instalação de placas de energia solar em Boa Vista é suspeita de aplicar golpes que, somados, chegam a R$ 884 mil. Dois empresários, o dono de uma construtora, de 53 anos, e o dono de um hotel, de 51, e uma mulher de 47, registraram um boletim de ocorrência nessa terça-feira (13).
A empresa suspeita de aplicar os golpes é a Mucciaroni & Prado Ltda. O g1 procurou um dos proprietários da empresa por meio de uma rede social e aguarda resposta.
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De acordo com a Polícia Militar (PM), as vítimas contrataram os serviços da empresa e chegaram a pagar valores iniciais, mas os serviços nunca foram iniciados:
O dono da construtora contratou o serviço no valor de R$ 58 mil e fez o pagamento no dia 18 de maio de 2024;
O dono da rede de hotelaria contratou o serviço no valor de R$ 1,3 milhão e chegou a pagar o valor inicial de R$ 790 mil. Ele fez o pagamento inicial no dia 10 de abril de 2024.
A mulher contratou o serviço no valor de R$ 36,2 mil em maio de 2024.
Ainda na terça, um caminhão estava retirando objetos da empresa com destino a Manaus, capital do Amazonas, o que gerou nos agentes da PM suspeitas de um golpe.
Na sede da empresa não estava presente o proprietário, mas apenas o gerente que informou à equipe policial que o proprietário estava viajando. Ele confirmou que a empresa tinha alguns serviços em atraso, mas que estaria se reorganizando em Manaus para “cumprir com os compromissos pendentes”.
O gerente se dispôs a acompanhar a equipe policial até a delegacia para prestar esclarecimentos. Diante dessas informações, a guarnição apresentou os envolvidos na delegacia para que as providências cabíveis fossem tomadas.
O caso foi registrado pela 1ª Companhia do 1º Batalhão de Polícia Militar. Ele foi registrado como crime de estelionato.
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