
“Dálmata rebaixado?” Um cachorrinho encantou as redes sociais com sua aparência adorável e incomum e, principalmente, pelo seu tamanho. Mas, por trás da sua aparência, há uma explicação científica.

O “dálmata rebaixado” parece uma mistura de salsicha com dálmata. – Foto: Internet/Reprodução ND
O vídeo viral
Um cachorro virou sensação nas redes sociais após um vídeo publicado pela tutora viralizar. “Quando você não sabia que tinha adotado um dálmata com nanismo”, escreveu na legenda.
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O vídeo, com mais de 2 milhões de curtidas no TikTok e 500 mil no Instagram, gerou cerca de 10 mil comentários de pessoas elogiando encantadas com o cachorrinho, fazendo pedidos como “eu quero um”, “ele é tão fofo” e “parece com uma mistura de cachorro salsicha“.
A condição genética do dálmata
Christine, dona do cãozinho chamado Dino, mora com ele e mais um cachorro da raça beagle, Ruby, em Hamburgo, na Alemanha.

O cachorro mora com a dona Christine e um beagle em Hamburgo, na Alemanha. – Foto: Internet/Reprodução ND
Segundo relatos da tutora, divulgados nos perfis dedicados aos cães no Instagram e TikTok, o cão na verdade não é, apesar de parecer muito, uma mistura de daschund e dálmata.
Ele nasceu com uma condição genética rara que o impede de crescer até o tamanho normal da raça. Ele tem condrodisplasia, uma anormalidade que aparece nas radiografias como manchas próximas às extremidades dos ossos e na cartilagem.
A condição tem como a característica principal o nanismo e proporções corporais anormais, o que significa que o dálmata fica muito menor do que o tamanho normal da raça.
“Percebemos por volta dos 4 meses que havia algo de especial no Dino”, diz a tutora Christine “Ele não cresceu até o tamanho normal de um dálmata como pensávamos”. A tutora então levou o animal ao veterinário para realizar testes genéticos e descobriu a condição do cãozinho.

Dino não sofre por conta de sua condição genética. – Foto: Internet/Reprodução ND
De acordo com Christine, Dino é um cão de raça pura e seu nanismo não o atrasa. “Ele não é afetado por seu nanismo”. Segundo ela, ele obtém vitaminas e suplementos para as articulações e seu único “problema” é que “ele não consegue ver a comida na mesa como um cachorro mais alto faria”.