Prefeitura de Taubaté vai assumir as obras no bairro Independência após rachaduras interditarem oito casas


Obra deve custar R$ 2,5 milhões e deve contemplar drenagem total da rua, além de readequação dos sistemas de gás, água e esgoto. Prefeitura vai assumir obras após rachaduras interditarem oito casas em Taubaté
Lucas Rodrigues/TV Vanguarda
A prefeitura de Taubaté anunciou, nesta terça-feira (13), que vai assumir as obras na Avenida Antônio Queiroz Filho, no bairro Independência, em Taubaté, após rachaduras interditarem pelo menos oito casas no local.
De acordo com o Executivo, em um primeiro momento, será feita a retirada do asfalto em todo o trecho afetado da avenida. A obra, que deve custar R$ 2,5 milhões, vai contar com a drenagem total da rua e readequação dos sistemas de gás, água e esgoto.
Em entrevista à Rede Vanguarda, o secretário de Obras de Taubaté, Marcelo San Martin, disse que o trabalho de recomposição das redes no local deve levar de 4 a 6 meses.
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O estudo para identificar a causa da movimentação de solo na rua ainda está em fase de finalização, mas, segundo o secretário, a prefeitura deve custear o serviço com recurso próprio e, após a conclusão do estudo, deve haver a devida responsabilização.
“A prefeitura vai iniciar as obras com recurso próprio e, depois, o laudo técnico, que está em andamento, vai apontar as responsabilizações e será discutido posteriormente”, explicou.
A prefeitura ainda disse que, nesse momento, o foco é a recuperação da avenida. Em seguida, será feito um trabalho casa a casa, para ver qual a providência necessária, seja ela a recuperação do imóvel ou a demolição total.
“Daqui alguns dias, de 30 a 40 dias, já vai dar para pensar caso a caso o retorno da população. Alguns imediatamente vão estar aí, para eles próprios recuperarem o imóvel. Outros não têm condição de recuperação, vão ter que ser demolidos mesmo. Cada caso é um caso”, explicou San Martin.
Prefeitura vai assumir obras após rachaduras que interditaram oito casas em Taubaté
Lucas Rodrigues/TV Vanguarda
Ao todo, 4 das 8 famílias que tiveram suas casas interditadas estão recebendo um auxílio-aluguel de R$ 700 por mês. As outras famílias, segundo a prefeitura, não quiseram receber ou não tinham o documento necessário.
A reportagem também procurou a Sabesp, que, em nota, disse que foram feitas diversas vistorias no local que não apontaram relação entre as operações de suas redes de água e esgoto com os problemas nos imóveis.
“Além disso, filmagens internas da tubulação, constataram a integridade da rede e do coletor-tronco. A Sabesp está monitorando a situação e permanece à disposição”, completou a empresa.
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