Lissandro Morais Branco está preso e não poderá recorrer em liberdade. Advogado do acusado afirmou que recorreu da decisão do Tribunal do Júri por entende que é contrária à prova dos autos. Justiça condena homem que ateou fogo em pensionato em Maringá
Um homem foi condenado a 53 anos de prisão por colocar fogo em um pensionato em Maringá, no norte do Paraná, e matar três pessoas no incêndio. O Ministério Público do Paraná (MP-PR) afirmou que ele tinha como objetivo assassinar um hóspede que lhe devia R$ 20.
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O caso ocorreu na tarde do dia 13 de novembro na Rua Tietê, na Zona 7, e o julgamento ocorreu na segunda-feira (12).
Lissandro Branco foi condenado por três homicídios e duas tentativas de homicídio, com as qualificadoras de motivo fútil, uso de meio cruel e emprego que dificultou a defesa das vítimas.
O advogado Thales Sandoval, que defende Lissandro Morais Branco, afirmou que recorreu da decisão do Tribunal do Júri por acreditar que a condenação é contrária à prova dos autos.
“O acusado não teve a intenção de praticar o crime de homicídio mas sim a intenção de colocar o fogo incendiar e, consequentemente, posteriormente, houve os óbitos, sendo classificada essa conduta como incêndio com resultado morte e também pelo fato da pena ter sido desproporcional ao caso, já que o denunciado é primário, não tem outros antecedentes”, afirmou o advogado por meio de nota divulgada para a imprensa.
Lissandro Morais Branco está preso desde o crime e não poderá recorrer da sentença em liberdade.
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Relembre o caso
O incêndio foi registrado na tarde de 13 de novembro, na Rua Tietê, na Zona 7. Nove pessoas estavam na casa, que funcionava como um pensionato.
O homem ateou fogo no quarto de um hóspede que lhe devia R$ 20, e as chamas se alastraram rapidamente pelo pensionato, que era de madeira.
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“O acusado não teve a intenção de praticar o crime de homicídio mas sim a intenção de colocar o fogo incendiar e, consequentemente, posteriormente, houve os óbitos, sendo classificada essa conduta como incêndio com resultado morte e também pelo fato da pena ter sido desproporcional ao caso, já que o denunciado é primário, não tem outros antecedentes”, afirmou o advogado por meio de nota divulgada para a imprensa.
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