
O Ministério das Relações Exteriores (MRE) comemorou, nesta quinta-feira (12), a libertação do ativista brasiliense Thiago Ávila, que integrava a tripulação do veleiro Madleen, da coalizão Flotilha da Liberdade, interceptado por forças israelenses enquanto se dirigia à costa da Palestina.
Em nota, o Itamaraty afirma ter recebido a notícia da libertação do brasileiro “com satistação”. Segundo a pasta, Ávila embarcou ainda nesta tarde, em voo comercial com destino a Madri, na Espanha, de onde deverá embarcar em voo de conexão para o Brasil.
O ministério defendeu ter acompanhado de perto o processo de deportação do ativista e chamou de “calamidade humanitária” a situação na Palestina. “Em especial na Faixa de Gaza, cuja população sofre com fome e desnutrição generalizadas decorrentes do bloqueio imposto por Israel”, acrescenta.
“Desde a interceptação do veleiro por forças israelenses na madrugada de 9 de junho, em águas internacionais entre as costas da Palestina e do Egito, o Ministério das Relações Exteriores, por meio da Embaixada do Brasil em Tel Aviv, atuou de modo a garantir a segurança e a integridade física do brasileiro. Manteve, igualmente, contato frequente com seus familiares no Brasil, de modo a informá-los acerca do estado de saúde do brasileiro e das perspectivas de sua libertação e retorno”, diz o comunicado.
Ainda na nota, o governo brasileiro apela à cessação imediata dos ataques contra a população de Gaza, e recorda a “necessidade de pleno respeito às resoluções das Nações Unidas”, que exigem o fim da ocupação do Território Palestino.
“O Brasil insta o governo israelense a permitir o acesso imediato e sem restrições de alimentos e itens básicos de subsistência na Faixa de Gaza, em linha com as obrigações impostas pelo direito internacional humanitário”, enfatiza o comunicado.
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