

Moradora de Balneário Camboriú já foi considerada foragida – Foto: Reprodução/STF
Uma decisão assinada pelo ministro do STF (Supremo Tribunal Federal), Alexandre de Moraes nesta terça-feira (10), determina que Cristiane da Silva, catarinense presa pela participação nos atos em 8 de janeiro de 2023, cumpra a pena em regime semiaberto em Santa Catarina.
Em julho de 2024, antes de ser condenada, o ministro decretou a prisão preventiva de Cristiane após a Vara Criminal da Comarca de Balneário Camboriú, cidade onde mora, comunicar que ela teria rompido a tornozeleira eletrônica que estava usando.
Em fevereiro de 2025, a ré foi condenada pela corte por incitação ao crime equiparada pela animosidade das Forças Armadas contra os Poderes Constitucionais e por associação criminosa.
A pena estipulada foi de um ano de reclusão e 20 dias-multa, (cada dia-multa no valor de meio salário mínimo nacional), em regime inicial aberto. Ela também foi condenada ao pagamento de R$ 5 milhões de indenização por danos morais.

Atos do 8 de janeiro mobilizaram centenas de brasileiros – Foto: Marcelo Camargo/ Agência Brasil/ Reprodução/ ND
Catarinense condenada pelo 8 de janeiro foi deportada dos EUA
Após a condenação, ela teria fugido para Buenos Aires, na Argentina, e posteriormente atravessado a fronteira rumo aos Estados Unidos, acompanhada de outros brasileiros considerados foragidos.
Em 25 de maio, a brasileira foi deportada para o Brasil. Ela foi levada para uma unidade prisional após desembarcar no Aeroporto Internacional de Fortaleza, no Ceará.
Na época em que foi condenada, a pena chegou a ser convertida em prestação de serviços e outras restrições de direitos, porém, com os recentes acontecimentos envolvendo a fuga para os Estados Unidos, o STF determinou o regime semiaberto.
Agora, Alexandre de Moraes determinou que a Secretaria de Estado de Justiça e Reintegração Social de Santa Catarina indique a Colônia Penal para onde Cristiane será transferida.