
Polícia Civil investiga o caso. Delegado dá dicas para evitar cair no golpe do Pix. Casa de festas leva prejuízo com golpe do PIX
A proprietária de um buffet infantil de Curitiba teve um prejuízo de R$ 10 mil depois que uma cliente aplicou o golpe do Pix.
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Segundo a empresária, a cliente alugou o espaço para uma festa com 50 pessoas, e enviou dois comprovantes de pagamento via Pix que indicavam transferências de R$ 3 mil. Porém, as transferências foram canceladas e a empresária recebeu apenas R$ 3,50.
Ao ser cobrada pela empresária, a mulher afirmava que já tinha feito o Pix e que o valor já devia ter caído na conta, ou ainda que o valor tinha sido estornado. Após a insistência da proprietária, a mulher confessou não ter o valor e que está “afundada em jogos online”.
“Vou ser sincera, eu me afundei num vício de jogos de azar […] Errei sim e realmente você tentou ajudar de todas as maneiras… Quero pagar sim, mas no momento minha situação está complicada e não vou conseguir esse valor todo hoje… Então, se quiser prosseguir para a ação judicial, tudo bem”, afirmou a suspeita.
Cliente afirmou ‘vício em jogos de azar’ após dar golpe do Pix em empresária
RPC
A dona do buffet registrou um Boletim de Ocorrência (B.O). De acordo com ela, a empresa pagou os fornecedores de decoração, bolo, doces e as pessoas que trabalharam no dia da festa – o que deixou um prejuízo de cerca de R$ 10 mil para a casa de festas.
“O cliente fecha a festa com a gente, a gente pede uma entrada para segurar a data e a pessoa pode ir pagando até o evento. O que acontece? Ela fez um Pix para nós, depois de um tempo esse Pix foi cancelado, então o Pix de entrada não teve. Depois, na semana do evento, ela foi me enrolando até o domingo. Ela fez o Pix de manhã, o valor apareceu na conta, certinho, e no final do dia esse valor desapareceu”, relata a empresária.
A Polícia Civil investiga o caso.
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Golpes do Pix
O delegado Emmanoel David, da Delegacia de Estelionatos, explica que os criminosos têm usado o Pix de diferentes formas para aplicar golpes.
Em um deles, a pessoa envia um comprovante de Pix falso, alegando ter feito um pagamento. A vítima, acreditando que o valor foi creditado, libera o produto ou serviço antes de verificar a transação.
O delegado reforça que, nesse caso, é importante conferir dentro do aplicativo do banco se a transação foi de fato efetivada.
Em outro caso, o golpista envia um Pix para a vítima e, em seguida, entra em contato alegando que enviou errado e pedindo a devolução do valor. Após a devolução, o golpista pede o estorno do dinheiro ao banco e o valor é retirado da conta da vítima.
Para evitar cair no golpe, o dinheiro deve ser enviado por meio da funcionalidade de devolução do banco ou aplicativo, não enviando outro Pix.
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